Margareth Menezes comanda show em Caruaru

Por - 17/06/11 às 18:05

Ag.News

Nesta sexta-feira (17), Margareth Menezes comanda os festejos juninos de Caruaru, em Pernambuco, um dos maiores e tradicionais do país, que reúne turistas do Brasil e do exterior em 26 dias de festa.

A cantora – que faz show no Pátio do Forró Luiz Gonzaga, a partir das 22h45 – apresentará um repertório com clássicos de Luiz Gonzaga, como Xote das Meninas e Que nem jiló, além de adaptações de hits dela para o Maior São João do Mundo. 

“Será um show especial que desenvolvi só para essa época. Vou misturar o baião, o xote e forró pé de serra nas minhas canções. Também irei cantar clássicos do forró. Vai ser muito bacana. É a primeira vez que toco em Caruaru no período do São João. É uma festa linda, muito grande e representativa. Para mim vai ser uma imensa honra, pois será a minha estreia em show junino. Sempre gravei coisas de São João com amigos, como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Targino Gondim, Estakazero, Marinês. Mas show meu mesmo, em forró, é o primeiro”.

Para a apresentação, Margareth revela que se inspirou no rei do baião, considerado por ela “um dos grandes expoentes do forró”. Já quando o assunto foi o figurino, a cantora preferiu deixar a surpresa. “Estou preparando tudo novo e especial, mas vou deixar no mistério Quem está cuidando disso é o meu produtor de moda, Júnior Rocha, que é maravilhoso”.

Confira a entrevista!

O Fuxico: Nestes 25 anos de carreira, quais foram os momentos mais marcantes?

Margareth Menezes: Graças a Deus houve uma serie de momentos marcantes. Não tenho do que reclamar. Vou citar alguns, que considero bacanas: teve a turnê internacional Rei Momo, com o David Byrne, no comecinho de minha carreira. Eu abria o show e depois fazia backing vocal para ele. Foi incrível! Os shows que fiz no Montreux Jazz Festival também me marcaram bastante. Os shows na África do Sul, na época da Copa e também as vezes em que trouxe para o carnaval Hermeto Pascoal, Cássia Eller e Andreas Kisser (em anos diferentes). Outra coisa que considero um marco foi a fundação do meu projeto social, a Fábrica Cultural, no qual trabalhamos com crianças e jovens carentes da península de Itapagipe, região de Salvador onde nasci. Mais recentes, posso citar essa minha incursão pelo mundo do São João, que me deixa cheia de expectativas, pois amo a festa junina e também, em termos de expectativas, a gravação do meu DVD de 25 anos de carreira, que deve acontecer ainda esse ano.


OF: Como avalia a cultura popular brasileira?
 

MM: A cultura popular é uma coisa altamente rica, cheia de detalhes, coisas interessantes, que fazem parte da vida do povo, que enriquecem a vida das pessoas, que dá poesia a tudo. Adoro a nossa cultura, acho-a imprescindível!

OF: A Bahia possui muitas divas do axé, mas você é uma das poucas que se voltam mais para a mistura de ritmos africanos, indígenas e brasileiros, não é?

MM: Esses elementos afro, indígenas e afrobaianos/brasileiros fazem parte da amálgama do que nós somos, vivemos e sentimos. Não dá, pelo menos para mim, para pensar música e arte fora desse contexto. Não podemos negar nossas raízes. É isso que somos e isso é lindo! O afro, o pop, o indígena, as influências portuguesas… É tudo importante! Eu canto o que o povo fala, o que o povo vive, o que está nas ruas e na cabeça das pessoas. E aí estão a
alegria, a animação, a energia, o amor, o romance…

OF: Conta um pouco sobre o movimento Afropop Brasileiro.
 

MM: Gosto de dizer, de forma bem simplificada, que o Afropop é a mistura do tambor ao computador. Risos! Mas é isso mesmo! É aliar a modernidade, o eletrônico, o pop ao tambor, à cultura popular, às raízes afro que todos temos… Afropop é isso! É aceitação e admiração das diferenças!

OF: E esse seu lado compositora…
 

MM:  Eu gosto de compor. Não sou uma compositora das que mais produzem, é verdade. Mas sempre estou compondo algo, uma coisinha… Sempre que me vem a inspiração. No Naturalmente Acústico, meu último trabalho lançado (DVD/CD), tem “Quero te abraçar”, que é minha e “Amor Ainda”, que fiz em parceria com Carlinhos Brown. Mas em outros álbuns tem “Preciso”, “Moderninha” e “Pelo mar lhe mando flor”.

OF: Como foi a elaboração do projeto "Naturalmente Acústico", seu novo DVD?
 

MM:  Foi muito bacana. O Mazzola é um cara muito talentoso. Toda a equipe foi muito boa! Foi maravilhoso fazer esse trabalho, que mostra um pouco da Salvador que me diz coisas. Por exemplo, gravamos na praia da Ribeira, no
Parque de Pituaçu, no Candeal, na Feira de São Joaquim… E contei com participações maravilhosas: Carlinhos Brown, Saul Barbosa, Luís Represas, Marivaldo Stomp, Roberto Mendes…

OF: Agora você tem um perfil no twitter, o @MagaAfroPop, com mais de 12 mil seguidores. Como vê essa interação com os fãs?

MM: Na verdade, já tem mais de 20 mil… risos! Gosto bastante! Sempre que posso dou uma passadinha por lá, para bater papo com a galera, conversar, contar as novidades…

OF: Qual a importância de tocar no São João de Caruaru?
 

MM: É uma festa linda, muito grande e representativa. Para mim vai ser uma imensa honra estrear meu show de forró em Caruaru. Tenho um carinho grande pela cidade e pelo estado também. Já fui algumas vezes, tanto para curtir
quanto para trabalhar e sempre foi bem legal!

OF: Será um show especial na sua carreira? Por quê?
 

MM: Sim, sim… Especialíssimo! É a primeira vez que toco em Caruaru no período do São João e também é a primeira vez que vou apresentar o show junino. Sempre gravei coisas de São João com amigos, como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Targino Gondim, Estakazero, Marinês… Mas show meu mesmo, em forró, é o primeiro. Sempre tive familiaridade e gosto pelo tema.

OF: Caruaru é conhecida nacionalmente como a Capital do Forró, como você pretende segurar o público sendo a única atração de axé da noite?
 

MM: Na verdade, o show que vou levar para Caruaru é um especial que desenvolvi para a época junina! Não é meu show normal, com axé music… É um repertório especial, composto basicamente por músicas de Luiz Gonzaga. Vai
ter muitos clássicos do forró! Tem também algumas músicas do meu repertório que fiz versões de baião, xote, côco de embolada… Vai ser muito bacana!

OF: Você é uma artista plural. O que podemos esperar do seu repertório no evento?
 

MM: Majoritariamente músicas de Luiz Gonzaga, clássicos do forró e versões juninas de algumas músicas minhas.

 

 

 

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