Maria Adelaide Amaral: ‘Novela é um pé no saco’

Ao lado de Alcides Nogueira, Maria Adelaide do Amaral já colocou um ponto final na história de JK, minissérie que ainda está no ar, nas noites da Globo. A trama, bastante elogiada pela crítica e pelo público, acabou driblando problemas com audiência, ocasionados pela entrada do Big Brother Brasil, que empurrou a atração para um horário mais tarde de exibição. Sobre esse e outros assuntos, a autora discorre, em conversa com a reportagem de OFuxico.

“Acabamos de escrever JK, depois do Carnaval. Não tivemos problema com Ibope, simplesmente porque a minissérie é uma obra fechada que entra no ar num horário em que não existe nem mais expectativa. Nunca tive pressão com audiência. Minissérie e novela são totalmente diferentes, não têm nada a ver. Novela é aberta, não envolve pesquisa histórica e tem compromisso com a audiência. Eu gosto de escrever minissérie. Se precisar fazer novela, eu faço, mas é um pé no saco”, explica Maria Adelaide.

A autora afirma ainda que a história de JK terá momentos especiais, na semana de 20 a 24 de março.

“Minha preocupação é com a história, que ela seja contada com sinceridade, que seja completa. A outra parte, elenco, direção, não me compete. Não tenho a menor responsabilidade sobre isso. Essa semana será emocionante”, diz.

Altos e baixos

A minissérie JK conta a história do Presidente Juscelino Kubitschek, baseada na biografia escrita por ele. Com personagens reais e outros fictícios, JK começou com ótimos índices (em torno de 40 pontos). Com a entrada do Big Brother, a minissérie passou a ser exibida mais tarde, ocasionando uma queda nos índices. Depois, porém, a trama acabou recuperando alguns pontos.