Maria Casadevall buscou referências com mãe advogada para Partícia
Por Redação - 20/07/13 às 10:00
Estrear no universo das telenovelas é uma experiência singular na vida de qualquer ator. Tanto pela novidade na carreira, quanto pela maior visibilidade que a tevê proporciona. No caso de Maria Casadevall, que está no ar na pele da traumatizada Patrícia, de Amor à Vida, da Globo, estar em um folhetim pela primeira vez a envolve em sentimentos controversos, que vão desde a euforia até a insegurança. E, por incrível que pareça, a atriz paulistana de 26 anos garante que atualmente encontra sua tranquilidade apenas no próprio trabalho.
"É como caminhar em uma tábua bem fininha enquanto a gente atravessa um abismo. É preciso focar na tábua, porque a coisa é alta e o alcance é muito grande", compara.
Na trama, Maria tem ganhado espaço com os desentendimentos amorosos entre Patrícia e Michel. Abalada emocionalmente com a traição de seu ex-marido, interpretado por Márcio Garcia em uma participação especial na novela, que foi flagrado com outra mulher na lua de mel do casal, a administradora do Hospital San Magno decide mudar radicalmente sua postura perante a vida. Passa a evitar laços afetivos com o sexo oposto. E consegue. Pelo menos até conhecer o médico sedutor vivido por Caio Castro. Algo que a deixa desnorteada.
"A Patrícia é uma espécie de dor ambulante. Mas, ao mesmo tempo em que ela tem muito medo e ainda está muito machucada, também precisa muito de carinho e o Michel tem isso para oferecer", explica.
A preparação para o papel contou com diferentes abordagens. Como grande parte das cenas em que sua personagem aparece são gravadas dentro do hospital em que ela trabalha, a atriz teve de fazer um workshop para entender como funciona a rotina de um ambiente hospitalar de verdade. As visitas ao Copa DOr hospital particular localizado na Zona Sul do Rio de Janeiro – foram proporcionadas pela própria emissora. Mas a construção da personagem não parou por aí. Maria também procurou ouvir histórias de mulheres que passaram por traumas amorosos semelhantes ao de Patrícia na vida real. Além de ter se inspirado bastante nos filmes do renomado cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard
"Busquei referências em vários lugares. Até com a minha mãe, que é advogada. Bati longos papos com ela em relação aos segmentos do Direito, que eu achava que tinham mais a ver com a Patrícia", relembra.
Antes de se dedicar totalmente às Artes Cênicas, Maria se aventurou em diversas áreas. Mas tudo a levava ao teatro. Aos 19 anos, foi morar na Austrália para ter fluência no inglês. Lá, começou trabalhando em um café. Mas logo encontrou uma companhia de teatro para exercitar seu lado artístico. Ao voltar para o Brasil, tentou conciliar a faculdade de Jornalismo com cursos aleatórios de interpretação. Entretanto, a vocação para os palcos falou mais alto. Então, decidida a se dedicar à atuação, Maria teve de se dividir entre seu emprego de vendedora na Oscar Freire – rua localizada na área nobre de São Paulo, conhecida por ostentar inúmeras lojas de artigos de luxo – e o teatro, já que precisava de dinheiro para sustentar seus estudos.
"Tudo o que acontece na minha vida tem a ver com a minha carreira. São duas coisas inseparáveis", sentencia.
Antes de Amor à Vida a única experiência frente às câmaras de Maria havia sido em uma participação que fez em Lara com Z, série produzida pela Globo, em 2007, que tinha Susana Vieira como protagonista. Assim como o folhetim, a produção era dirigida por Wolf Maya. Embora seja formada na escola de atores do diretor, Maria garante que isso não lhe abriu portas na televisão.
"Durante os três anos que estudei lá, se encontrei com ele uma vez foi muito. A escola me abriu portas apenas no sentido de ter me dado uma boa base", ressalta.
Atualmente, Maria se dedica totalmente ao folhetim de Walcyr Carrasco. Para isso, teve de abdicar dos projetos paralelos que desenvolvia com a Cia de Teatro Os Satyros, da qual faz parte. Mas o palco continua sendo imprescindível na vida da atriz. Não é à toa que, sempre que está em São Paulo, seu destino certo é a sede da própria companhia.
"Eu tenho muito carinho por essa companhia. O meu vínculo com eles é muito maior do que estar em um projeto atual", reforça.
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