Maria Flor sobre sua 1ª morte em cena: ‘Foi divertido’

Por - 28/08/17 às 17:50

Divulgação/Tv Globo/Mauricio Fidalgo

Longe das telinhas desde 2016, quando atuou na novela A Lei do Amor na pele de Flávia, Maria Flor vem trabalhando bastante neste ano de 2017 para colher os frutos em breve. Se depender de tudo o que está fazendo, ela estará por todo canto em breve.

Um dos trabalhos que está previsto para estrear em 2018 é o filme Albatroz, em que ela atua ao lado de Alexandre Nero. Em conversa com o OFuxico, ela falou um pouco sobre o longa e sobre sua personagem.

“O filme é super interessante! O personagem do (Alexandre) Nero sofre um acidente e, depois de tudo isso, você não sabe o que é ficção, sonho ou realidade. É uma coisa bem de encaixar, de fazer as pessoas pensarem. Eu faço a Catarina que é a mulher dele, com quem ele tem uma relação complicada”.

Maria Flor ainda disse que o filme é algo bem diferente de qualquer coisa que fazem no Brasil atualmente. “Eu acho que ele é um thriller que é sem obviedade, cheio de piadas inteligentes. É desses trabalhos que não sabe se o personagem está surtando ou se está acontecendo com ele mesmo. Aqui no Brasil, exploramos muita a comédia, a comédia romântica, mas acho que o Braulio Mantovani (diretor) conseguiu fazer diferente”, afirmou.

Neste mesmo trabalho, Maria Flor contou que experimentou a sensação de morrer em cena pela primeira vez. Apesar de todo o caráter mórbido da coisa, ela disse que acabou se divertindo com a cena.

“Foi muito engraçado e eu só tinha que fazer isso. Ficar sentada em uma cadeira e levar um tiro. Era uma cena que não era exatamente uma cena tensa, porque ela vinha de uma série de fatos que fazia essa morte acontecer. Eu não sofri, na realidade, eu me diverti”, explicou.

Sobre a parceria com Alexandre Nero, que é um dos atores mais requisitados do momento, Maria Flor foi só elogios, mas fez questão de lembrar de todo o elenco do filme. “Foi muito legal, ele é um ator experiente, um profissional maravilhoso. Todo mundo que fez parte do filme também. Andréia Horta, Andréia Beltrão , Camila Morgado… são todas pessoas que têm um trabalho muito sério, que estão o tempo todo tentando o melhor jeito de fazer as coisas, então você está sempre instigado e acaba se doando ao máximo ao trabalho”.

Saindo das telonas e indo para as telinhas, Maria Flor contou um pouco sobre a série 3%, que fez bastante sucesso em sua primeira temporada, e terá a presença dela na segunda temporada, que também tem previsão para estrear em 2018.

“Eu só tinha visto 3 episódios da primeira temporada da série. Foi uma coisa que não me pegou logo de cara, pois acho que o público da série é mais juvenil. Então, quando eu fui convidada para a série, a vi inteira e percebi qual era a intenção de tudo aquilo e acabei ficando bem envolvida, instigada e acabei me apaixonando”.

E as novidades não param por aí. Em breve, Maria Flor estará de volta nas telinhas da Rede Globo. “Eu vou fazer uma participação na série com o Vladimir Brichta, José Loreto, que se chama Cidade Proibida. Vou fazer a protagonista de um dos episódios na série que passa nos anos 50 e 60”.

Mostrando que ela não para, Maria Flor também prepara algo para o teatro no ano de 2018. “Devo estrear a peça A Ponte, que provavelmente estará em cartaz no ano que vem no teatro CCBB. Além de mim, o espetáculo conta com a Mariana Lima e Bel Covarique, que é esposa do Marcelo Tas, e eu conheci no O Rebu, que fez a gente se tornar muito amiga”.

Com tantos papéis em diferentes segmentos e de personalidades não muito parecidas, Maria Flor nos contou que, apesar de sua carreira grande, não tem algo que queira muito fazer na profissão.

“Eu acho que um ator vive de trabalho, eu vou tentar fazer o melhor que eu posso. Claro que eu gostaria de fazer um clássico, algo como Romeu e Julieta talvez, mas não tem nada que eu tenha como foco assim, então se aparecer, será bem-vindo, mas se não aparecer, tudo bem também”, finalizou.

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