Maria Paula e o marido criam projeto de paz

Por - 28/07/17 às 11:48

Divulgação

Embora não seja vista na telinha há dois anos, Maria Paula continua trabalhando a todo vapor. Aos 46 anos, a artista tem emprestado os seus conhecimentos como psicóloga formada ao cinema e também a um projeto social. Atriz e apresentadora, ela estreia no próximo mês o filme Doidas e Santas, em que dá vida à terapeuta de casais Beatriz, a protagonista do longa, e também dá prosseguimento à criação da embaixada da paz, projeto em que atua com o marido, o músico Victor Velansi, em Brasília.

No longa de Paulo Thiago, a ex-integrante do Casseta & Planeta, programa que a consagrou, a personagem de Maria Paula vive dramas familiares bastante parecidos com os enfrentados por ela no dia a dia, como, por exemplo, a relação com os filhos, de 13 e 9 anos, do relacionamento com o músico João Suplicy.

"Assuntos como sexo e drogas são falados constantemente e com muita naturalidade na minha casa. Não sou uma mulher careta que acha tudo um tabu. Pelo contrário: a gente conversa mesmo. Acho que quanto mais conversa, mas a gente vai desmistificando os tabus, e você tem a chance de proteger melhor os seus filhos", diz ela em entrevista ao jornal Extra, avisando que ainda não fechou a fábrica.

"Essa possibilidade (de ter um filho) existe, mas esse não é o meu foco no momento. Não estou pensando nisso, mas também não descarto a possibilidade. Se vier, vai ser bem vindo".

Casada há três anos com um homem 20 anos mais jovem, ela diz que ainda enfrenta preconceito por conta da diferença de idade do casal.

"Acho normal, e isso não me incomoda. As pessoas têm preconceito. Mas acho que com o tempo e muita morosidade, a gente vai desfazendo os preconceitos das pessoas e mostrando que a gente tem que ter a cabeça e o coração abertos".

Morando na capital federal desde 2015, a artista conta com a ajuda do marido para criar um projeto de cultura de paz que consiste em formar um grupo de voluntários para fundar a organização da paz.

"Minha parceria com o Victor não só na vida pessoal, mas também na profissional. Foi um grande encontro, um encontro de almas. Fazemos treinamento dentro das penitenciárias e tentamos resgatar jovens do tráfico para esse projeto. Eu, através do meu conhecimento como psicóloga e artista, e ele, através da música. A gente não fala que o crime é organizado? Então a gente está organizando a paz. Quando eu chego com esse humor todo, eu quebro tabus, faço com que os assuntos posam ser abordados de uma forma mais leve e abro portas para que a gente tenha um engajamento melhor. Estamos vivendo num momento em que a violência aumentou muito, e a contribuição que eu posso dar é grande".

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