Maria Rita: “Não sou vagabunda para dar em cima do Falcão”

Por - 26/07/06 às 10:25

Felipe Panfili

 

Normalmente muito arredia à imprensa, principalmente quando o assunto é vida particular, Maria Rita mudou o comportamento antes e depois da noite de entrega do Prêmio Tim, realizada ontem no Teatro Municipal carioca. Sobre o disse-me-disse maldando sua amizade com o vocalista do Rappa, Marcelo Falcão, noivo de Deborah Secco, de quem também é amiga, ela foi rápida.

“A imprensa fica falando disso (vida particular) do jeito que ela quer. Não sou vagabunda para dar em cima do Falcão. Somos amigos porque fizemos um trabalho juntos. Daqui a pouco vão dizer a mesma coisa, se eu for fazer alguma coisa com o Gil (o Ministro da Cultura, Gilberto Gil). Ou dele não vão falar, por que o Gil é o Gil? O Rappa também é O Rappa, ou será que vão demorar 25 anos para descobrir isso?”, desabafou a cantora.

Na noite de terça-feira, 25, Maria Rita usou um vestido de decotes laterais no qual, do lado esquerdo, aparecia uma nova tatuagem em seu corpo, com o verso “Arte ainda se mostra primeiro”, da música Mar de Gente, de autoria do próprio Rappa.

Quando chegou ao Municipal, para aguardar o resultado do 4º Prêmio Tim de Música, no qual concorria como melhor cantora de MPB e melhor cantora pelo voto popular, a cantora já demonstrou que estava com a corda toda. Contou que usava um longo de Reinaldo Lourenço, que havia colocado um pequeno aplique para alongar seus cabelos e que tinha feito uma quarta tatuagem (a tal do verso da música do Rappa). Só não disse quando fez a tal inscrição no corpo. Disse ainda que o filho Antônio, de dois anos já não é mais um bebê que só falta chamá-la para irem jantar fora. E com determinação, mas sem perder a doçura, responde uma questão sobre a brincadeira que Deborah Secco, interpretando uma lésbica de nome Drão, em participação especial na peça Surto, a chama de Maria Irrita, exatamente por causa da polêmica que envolve os nomes da cantora e de Marcelo Falcão.

“Não vi, mas soube desse quadro que a Deborah fez no Surto. Desde pequena que em casa as pessoas me chamam de Maria Irrita. Minha mãe e várias outras pessoas lutaram pela liberdade de expressão, por isso as pessoas falam o que querem. Prefiro a imitação da Maria Paula (do Casseta e Planeta) cantando e mexendo com os braços. Mas é a tal história: cada um na sua”, afirma.       

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