Mariana Ximenes e Cleo Pires divulgam a série Supermax

"É uma fusão de gêneros, o primeiro é um reality. Mas a série não segue como um reality de cenas fixas. Em todos os episódios haverá influência de outros gêneros e vai entrando aventura, humor". Assim o diretor José Luís Alvarenga definiu Supermax, o reality show fictício que dá nome a serie que estreia na Globo no próximo dia 20, na Globo.

Em 13 episódios, angústia, desespero, mistério e ação se misturam. No melhor estilo de séries americanas, Supermax fez Cleo Pires lembrar de uma em especial.

"A abertura me lembrou um pouco True Blood, mas achei muito sofisticado", disse.

"Sou fã do Lost, nele você provoca o tempo todo perguntas evite não se preocupa em responder. Isso é interessante e nesse sentido, se aproxima do Lost", disse Alvarenga.

Na atração, Cleo interpreta a psicóloga Sabrina, filha de um empresário. Durona, tenta superar a claustrofobia durante o confinamento e diz que vai ganhar o prêmio de R$ 2 milhões por amor.

A atriz assistiu ao primeiro episódio com todo o elenco e a direção na manhã desta terça-feira (6), no Kinoplex do Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

"Não tive medo, mas vivi situações com as quais não tinha nenhuma referência e foi muito difícil chegar no ponto da sensação necessária", destacou Cleo.

"É sempre uma surpresa quando assistimos a primeira vez, a gente estava ali mergulhando numa ideia, tinha uma atmosfera, um estado, mas eu não sabia", enfatizou Mariana Ximenes.

O primeiro episódio, no qual é apresentado o reality, Pedro Bial – sim, ele! – surge como o apresentador.

"O nome dele surgiu como obvio, mas achávamos que não seria possível. Encontrei com ele na lanchonete do Projac e ele topou! O Supermax foi o último reality que o Bial apresentou…", contou o diretor.

Alvarenga ainda explicou que atração reúne atores desconhecidos do grande público e três rostos mais conhecidos, Cleo Pires, Mariana Ximenes e Erom Cordeiro.

"O conceito, desde o início, por abrir com um reality, a gente queria caras novas, era importantemente a gente tivesse esse sentimento. São todos atores tarimbadíssimos, mas a nossa ideia era de que não fossem muito conhecidos da grande mútua. O maior desafio da Mariana e da Cleo foi ficarem invisíveis com pessoas que praticamente nunca conviveram em estúdio. Foi um trabalho de 5 meses, pessoas interpretando personagens não convencionais. Houve um trabalho de equilíbrio do Eduardo que foi unificar, colocar todo mundo nesse nível. O ator tem que contracenar com sua própria imaginação", destacou o diretor.

Ele ainda enfatizou a afinidade com as atrizes. "Criamos afinidade com a Mariana e a Cleo, com quem fizemos trabalhos anteriores, mas precisávamos de um frescor. Ficávamos no fundo do Projac, isolados, ninguém via o Toni Ramos ou a Arlete Salles passar".

Em 12 episódios, a situação vai ficando cada vez pior para os confinados, isolados num presídio de segurança máxima em plena Floresta Amazônica. Lidar com o horror, algo novo para todos, foi o maior desafio.

"A gente passou 2 semanas na preparação essa sensação da descoberta do terror do confinamento, e para chegar nessa sensação, foi muito importante a preparação para dar a dramaticidade e a veracidade", destacou Bruno Belarmino, que interpreta o ex-lutador de MMA Luizão.

"Nessas semanas de preparação a gente via muito filme de terror. Meu personagem tem premonições, eu estava muito preocupado de chegar em cena tremendo, mas houve tanto esmero do Alvarenga que em momento algum eu tive problemas", explicou Nicolas Trevijano, intérprete do ex-padre Nando.

"A gente ganhou muita confiança durante o processo. Era um gênero novo, eu não fazia TV há 11 anos e foi muito lindo conviver com esses atores de teatro e receber o carinho da Mariana e da Cleo", disse Vânia de Brito, a Cecília. Ademir Emboava, que interpreta o José Augusto, fez seu primeiro trabalho na TV.

"É minha primeira experiência com câmera e a linguagens totalmente diferente. Me senti como se tivesse com 18 anos com um brinquedo novo, pessoas novas, apesar da relação dolorida. Muitas vezes pedi ajuda, o que fazer. Ou você se deixa levar ou fica o tempo todo brigando com uma linguagem. Mas o prazer e a realização, estou muito feliz com isso". "Mesmo pra quem já tinha experiência, era pular no abismo de mãos dadas", destacou Mariana.

"Comecei em Partido Alto, ainda lá no Jardim Botânico, mas é algo que eu nunca tinha feito. Não entrei na fase preparatória, meu sofrimento foi duplicado", disse Mário César Camargo, que interpreta um médico reformado do Exército.

Todos destacaram entrega total ao trabalho, para o qual a dedicação foi irrestrita.

"A gente ficava de segunda a sábado 111h por sua lá. Fizemos 12 episódios num período de 5 meses, algo raro. Foi um período de prepara a e de vivência muito potente pra gente. Era o crossfit Supermax! Cada cena era uma superação", disse Erom.

"É difícil num processo como esse todo mundo comprar o risco. Não foi fácil, foi difícil fazer, as histórias não saiam como a gente queria", acrescentou o diretor. Numa das situações, Diana (Fabiana Gugli), uma ex-garota de programa que largou a profissão para casar, descobre a traição do marido e o mata com um tiro na cabeça. Depois aparece no elevador com três malas, deixando claro que esquartejou o corpo. Uma referência ao caso real de Marcos Matsunaga, esquartejado pela mulher, Elise.

O diretor nega a inspiração.

"Os personagens foram ciados ao longo de várias interferências. Fomos compondo naturalmente, mas não tem correspondência com o real", assegurou Alvarenga que, além de diretor, é um dos criadores da série ao lado de Fernando Bonassi e Marçal Aquino.

Cléo Pires exibe tatuagem e revela insônia em foto na cama
Carolina Picchi se prepara para nova séria da Globo
Mariana Ximenes estrela catálogo e exibe corpão
Cleo Pires esbanja fofura com cachorrinha no colo
Cléo Pires sobre o ex, Rômulo Neto: 'Vou amá-lo para sempre'

 

Um vídeo publicado por O Fuxico (@site_ofuxico) em Set 6, 2016 às 9:37 PDT