Marilene Saade: “Minha vontade é sumir. Me sinto invadida”

Por - 01/10/15 às 14:25

Ag News

Ainda abalada com a repercussão do vazamento das fotos em que aparece nua ao lado do marido, Stênio Garcia, a atriz Marilene Saade disse à reportagem de OFuxico que jamais se imaginou diante de tal situação.

Ela, que tem 47 anos, decidiu acabar com suas redes sociais.

"Soube por uma amiga que os internautas estão nos atacando pelo Twitter, que quase não uso. Vou excluir a conta, mas antes farei o registro policial", afirmou.

A atriz enfatizou que não faz ideia de como as imagens – nas quais ela e Stênio aparecem em nu frontal em frente a um espelho –  vazaram.

"Em agosto eu troquei de aparelho, é a única coisa mais relevante que recordo agora, mas não posso garantir que tenha sido isso”.

Casada com o ator desde 2009, ela contou que ele está tranquilo.

“Stênio lidou bem com a situação, está me dando muita força. Eu não me conformo com a falta de respeito. Estou sentindo muita, muita vergonha, não quero sair de casa, minha vontade é de sumir. Estou me sentindo invadida. Estava com o meu marido, isso não diz respeito a ninguém”. 

O advogado Ricardo Brajterman, que está à frente do caso, revelou a OFuxico que, mediante a investigação, os culpados poderão responder por danos morais e por eventuais prejuízos que o casal tenha sofrido pela divulgação das imagens, além de arcarem com as consequências na esfera criminal.

“Já notificamos a delegacia especializada, temos suspeitos”, limitou-se a dizer Brajterman.

Foi Ricardo Brajterman o advogado que defendeu, em 2012, a atriz Carolina Dieckmann, que teve 36 imagens publicadas na web. Na época, Carol foi vítima de extorsão, foi pedido R$ 10 mil para que as fotos não vazassem.

A atriz registrou queixa e foi constatado que sua caixa de e-mail havia sido violada por hackers. No ano seguinte, entrou em vigor a Lei 12.737, batizada de Lei Carolina Dieckmann, que torna crime a invasão de aparelhos eletrônicos para obtenção de dados particulares.

A punição para esses crimes é de multa e detenção de seis meses a dois anos. Se houver divulgação, comercialização ou envio das informações obtidas na invasão, a pena pode ser elevada de um a dois terços. Se o crime for cometido contra o presidente da Repblica, do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores, prefeitos, entre outros, a pena será aumentada de um terço à metade.

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