Marília Mendonça perdoa o ex-padrasto durante homenagem no Domingão

Ao completar 23 anos no domingo (22), Marília Mendonça trabalhou. Mas teve uma grata surpresa. A cantora participou do quadro Ding Dong, no Domingão do Faustão e – após pedir a Faustão para reparar em sua nova forma física, vinte quilos mais magra – foi  surpreendida na sequência com com depoimentos de amigos e familiares no Arquivo Confidencial.

Entre os amigos de Marília estava a dupla Maiara e Maraísa. As irmãs contaram que sempre sonharam com o momento de falar sobre a amiga na TV. 

"No começo eu e a Marília éramos grudadas, depois ela grudou com essa aqui(Maraísa aponta para Maiara). Eu sempre disse que esse momento ia chegar. E falei que eu ia acabar com ela no Arquivo Confidencial", brincou.

"Ela falava que as minhas calcinhas beges não eram legais e me levou pra comprar calcinha na 25 de março. Compramos as calcinhas todas iguais, fluorescentes, de tigre. E quando eu colocava alguma avisava a ela e ela dizia que tinha botado uma igual também. No dia que eu tiver uma filha eu quero que seja igualzinha a Marília", derreteu-se Maiara.

Vítima de bullying na escola, Marília falou sobre os momentos mais dramáticos de sua vida. Filha de pais separados, ela foi criada pelo padrasto, Júnior Soares, que também se separou de sua mãe após uma traição. Tempos depois, Marília deu emprego ao ex-padrasto para que ele ficasse mais perto do filho, irmão de Marília, João Gustavo. 

"É uma história bastante complicada. Se eu fiquei tão mal quando ele foi embora de casa, quando aconteceu a questão da traição é porque ele foi um bom pai por 10 anos. Mesmo eu tendo o meu pai vivo, ele me criou como filha, me respeitou como filha. A base da vida da gente é o perdão. Essa atitude é uma forma de limpar meu coração quanto a isso", disparou.

Ruth Dias, mãe da cantora, foi às lágrimas.

"Eu planejei engravidar da Marília, falava com ela na barriga. Mas eu não estava bem de saúde e tive umas três paradas na hora do parto. Mas quando ela nasceu eu olhei pra ela e ela riu pra mim, colocando toda a confiança em mim. Às vezes eu sou meio exagerada, superprotetora. E isso dificultou mais pra ela ir pra estrada pelo tanto que eu a protegi. Eu fui pai e mãe e tenho o maior orgulho de ser mãe dela, nunca me deu trabalho". 

Muito comovida, Marília Mendonça pediu que as pessoas parem de julgar umas às outras.

"Nos dias de hoje cada pessoa tinha que ter um Arquivo Confidencial desse para que as pessoas conhecessem um pouco mais as histórias antes de julgar".