Mário Gomes visita mansão onde foi despejado e detona: ‘Roubaram na mão grande’

Três meses após ser despejado de sua mansão em um condomínio de luxo na Joatinga, na Zona Oeste do Rio, Mário Gomes visitou o imóvel. O ator compartilhou o estado de abandono em que se encontra.

A remoção de Mário de sua residência ocorreu no último mês de setembro, após um leilão judicial, com o objetivo de quitar uma dívida trabalhista, que se estendeu por anos nos tribunais do Paraná e do Rio de Janeiro.

Mário Gomes pode recuperar a mansão?

O processo que resultou no leilão envolveu uma ação trabalhista movida por 84 costureiras contra a empresa de Mário Gomes. Inicialmente, a Justiça tentou localizar a dívida em contas bancárias e outros bens do ator.

Quando as tentativas falharam, o imóvel acabou penhorado e colocado à venda. Avaliada em R$ 1,5 milhão por um perito, a mansão terminou arrematada por um valor muito abaixo do esperado, cerca de R$ 720 mil, em um leilão realizado em abril de 2011.

Mário Gomes aponta destruição e mosquitos

Ao visitar a mansão, Mário Gomes demonstrou indignação ao observar a condição do imóvel, que, de acordo com ele, sofreu grandes danos durante o processo de despejo.

“Olha os coqueiros todos secos, arrancaram tudo, acabaram com o pé de abacate, os maracujás… Está tudo estragado, cheio de mosquito, reclamaram falando que a casa era insalubre, é uma coisa absurda”, lamentou o ator, visivelmente abalado.

Mansão de Mário Gomes estavam insalubre, segundo vistoria

Gomes fez questão de destacar o que considera um ato de desonestidade por parte dos envolvidos no leilão. “Roubaram na mão grande, não há como… é de uma desonestidade absurda”, disse. Ele criticou a venda da casa em um leilão, sugerindo que a situação teve manipulação para beneficiar certos grupos. “Quer comprar casa? Vai comprar no leilão da Caixa Econômica, não casa que tem gente morando com criança”, desabafou.

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A mansão e os recursos judiciais

O imóvel, que hoje pertence à Associação dos Servidores Públicos Auxiliares dos Governos da União, dos Estados e dos Municípios (ASPAG), ainda não foi oficialmente entregue, pois Mário Gomes e sua esposa, Raquel Palma, tentaram diversas ações para reverter o processo.

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Raquel alegou que o marido não recebei notificação da penhora e que sequer soubera da data do leilão. Além disso, ela sustentou em recursos que o imóvel, sendo o único bem da família, poderia considerar-se impenhorável.

O caso envolvendo Mário Gomes expõe a complexidade dos processos judiciais relacionados a dívidas trabalhistas e a disputa pela posse de bens. Até o momento, a situação permanece indefinida, com a mansão deteriorada e em disputa judicial.