Marta revela à irmã que a neta Clara não morreu

Por - 01/11/06 às 19:51

Divulgação/Rede Globo

Da parte de Marta o fato estava morto e enterrado – mais precisamente enterrado junto aos restos mortais de Nanda. Mas aí apareceu esse tal de Leo, pai legítimo das crianças, disposto não só a rever o filho vivo – e levá-lo consigo –, como também saber todos os detalhes da morte da filha: dia, hora, motivo e, principalmente, o lugar da sepultura. Num primeiro impulso, Marta diz que Clara havia sido enterrada com a mãe. É a desculpa mais convincente a dar, óbvia até. Mas não há qualquer referência que prove isso. No cemitério não há uma lápide, uma cruz, nada. Também ninguém viu atestado de óbito. A razão, estamos carecas de saber: Clara não morreu coisíssima nenhuma. Está muito bem obrigada ao lado da mãe adotiva, num belo e tranqüilo apartamento do Leblon

A cobrança

Olívia bate o telefone para Marta. Quer saber a data da morte de Clara. Está, como prometera, preparando uma lápide caprichada para colocar ao lado da sepultura de Nanda. Mas faltam dados, a data da morte, por exemplo. Marta tampa o bocal do telefone e suspira fundo. Precisa ganhar tempo. Verônica a seu lado arrisca um palpite: 15 de agosto, um mês depois da morte de Nanda. Marta não discute. Volta a falar com Olívia e afirma que, com certeza, a data é essa. Mas, depois, pede que ela desista dessa história de lápide: – “só quem precisa saber somos nós, da família”.  Olívia não concorda. Limita-se a dizer que Leo faz questão absoluta.
  
Quando desliga o telefone, Marta está destruída. O segredo guardado há tantos anos tem lhe pesado muito nesses últimos dias. Ela vira-se para Verônica e verbaliza seu desespero: – “estou, como dizem, ferrada”. 

A confiança

Mais tarde, sente uma súbita vontade de se abrir. Se não o fizesse, sei lá, poderia explodir. Chama a irmã para o quarto e faz um certo suspense. Verônica é a única em quem pode confiar. Quem mais? Mas pede sigilo total e absoluto. Enfim, de uma vez só, revela tudo. E esse tudo, no fim das contas, não passa de uma frase: – “Clara não morreu”. Ela precisa repetir a informação uma, duas vezes. Verônica, ainda sob o impacto da novidade, quase cai para trás quando finalmente compreende a gravidade da questão. Agora é mais uma a saber a verdade sobre a filha de Nanda.

Ou seria a filha de Helena?

 

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