MasterChef Brasil: Bacalhau al pil pil traz eliminação para Roberto

A noite de terça-feira, 1º de outubro, foi marcada pela eliminação de Roberto do “MasterChef Brasil”. O participante, que era visto como um dos favoritos à final, deu adeus ao talent show depois de pecar no preparo do bacalhau al pil pil, prato típico da Espanha. Segundo Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça, ele deslizou na emulsão necessária para o molho, por isso foi o escolhido para deixar o jogo.

Em entrevista exclusiva ao Band.com.br, o paulistano confessou que ficou desapontado por ter feito o peixe algumas vezes em casa, porém não nesta versão. “Sou descendente de japoneses e portugueses, e bacalhau é uma receita que está no meu DNA, por isso tem uma dose de decepção”, ressaltou.

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O cozinheiro explicou ainda que a forma de emulsionar o azeite era um processo completamente desconhecido para ele, o que ajuda a aliviar a frustração. “Eu tinha confiança de que iria funcionar. Comecei a finalizar faltando uns 15 ou 20 minutos. Mas aí começou a dar errado. Tentei outros métodos e nenhum deles fez sentido. Acabou o cronômetro e tive que servir do jeito que estava”.

Apesar da eliminação, o competidor enfatizou que seu sonho gastronômico está apenas começando. “Eu cozinho há muito tempo, já faz parte da minha vida. Isso não vai se encerrar nunca”.

Bastante reservado, Roberto disse ter se desenvolvido para além das panelas durante a competição. Ele acredita que a experiência foi uma oportunidade não só de crescimento profissional, mas pessoal. “Eu acho que evolui, aprendi muitas coisas, principalmente com a avaliação dos jurados. É legal você saber que trabalhou bem. Sou um cara introvertido, quieto. O fato de precisar me esforçar para interagir com os concorrentes, me expor, também contribuiu”, destacou. “Escrevi o prefácio de uma nova história. Algo maior do que eu esperava”, celebrou entusiasmado.

Antes de se despedir, o publicitário apontou Giorgia como a possível campeã e cantou a música “Tocando em Frente”, de Almir Sater e Renato Teixeira, emocionando os colegas no mezanino.