Max Fercondini revela por que mora em um barco há cinco anos
Por Redação - 13/04/23 às 12:00
Max Fercondini não tem endereço fixo. A casa onde vive costuma cada hora estar em algum continente. Há cinco anos que o ator vive em um barco, em alto mar e, em entrevista a coluna de Patrícia Kogut, ele explicou o motivo do estilo de vida.
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“Quando me mudei, pensei em passar um ano e meio morando no barco. Mas agora não me vejo vivendo em terra firme nos próximos cinco ou dez anos. Me adaptei realmente a esse estilo de vida”, contou o ator de 37 anos.
A decisão de viver feito um aventureiro aconteceu após seu desligamento da Globo. “Comecei a trabalhar com 14 anos na TV, e as coisas aconteceram muito rápido para mim. Fiz uma novela atrás da outra, apresentei o “Globo Ecologia”, mas me vi num ciclo de que não tinha controle. A rescisão me fez ponderar e perceber que eu tinha que tomar de novo o controle da minha vida, ajustar as velas e poder fazer o que eu realmente queria: as expedições. Não são viagens turísticas, são de autoconhecimento. Com elas, confronto os meus valores, os meus ideais, a minha cultura”, explicou.
Em outro trecho da entrevista, Max falou sobre a carreira de ator. Sua última novela foi “Flor do Caribe”, de 2013, portanto, dez anos atrás.
“Adoro o meu passado, a minha história como ator foi muito legal, fiz muitos personagens bacanas. Mas gosto muito de quando as pessoas lembram de mim pelas expedições, que foram projetos que eu idealizei e dirigi. Depois de dez anos da minha última novela, parece que elas já assimilaram essa nova identidade de aventureiro. Tenho muito prazer em ser reconhecido por isso. Obviamente, o meu passado como ator que me fez conquistar as coisas que conquistei. Isso é o que me faz ter lembranças saudosas. Não tenho vontade de voltar. Mas não descarto nenhuma possibilidade, não digo que encerrei minha carreira como ator. Mas não tenho vontade, porque no fundo estou vivendo o personagem mais interessante que eu poderia viver. E é um personagem real”, contou.
Sem renda fixa, o ator explicou como se mantém financeiramente. “Comecei a trabalhar cedo e fiz um pé de meia muito bom. E o mais importante na vida que estou levando hoje não é o que eu ganho, e sim o que eu gasto. As pessoas têm a ideia de que barco é um bem exorbitante, mas o meu é muito mais barato do que uma casa no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Todo o custo que tenho no barco se equipara ao que eu gastaria na manutenção de uma casa. Fora isso, faço bastante publicidade no Brasil, palestras, tenho investimentos financeiros e um apartamento alugado no Rio”, explicou.
A vida amorosa também foi questionada. “Não estou em busca de um amor. Percebi que existem outras formas de se relacionar. Às vezes, há momento sozinho, perrengues… Desenvolvi amor próprio ao perceber que era capaz de conduzir o meu barco e resolver os problemas. E acabei encontrando mulheres pelo caminho que me interessaram, pessoas que me fizeram companhia. Em algum momento, amores que eu gostaria de ter levado por mais tempo, mas por conta da vontade de continuar seguindo viagem tive que deixar”, concluiu o ator e velejador.
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