“Me imita”, diz Mauricio de Sousa sobre Horácio na CCXP Worlds 21
Por Redação - 05/12/21 às 20:50
Neste domingo, 5 de dezembro, Mauricio de Sousa abriu o painel “Thunder Stage” da “CCXP Worlds 21” e foi entrevistado por ninguém menos do que a própria filha, Mônica Sousa, a inspiração para a “Dona da Rua” mais querida do Brasil.
O papo simpático girou em torno do querido Horácio, o dinossauro mais fofo e emblemático que conhecemos, né?! Sempre filosofando sobre a vida, ele já recebeu um livro completo com todos os tabloides dele de 1963 a 1969, e também de 1969 a 1978. Para 2022, vem os volumes 3 e 4.
“Eu criei o Horácio faz uns 70 anos. Estava no ginásio, em Mogi das Cruzes. Me baseei em um grande amigo, que era fortinho, parecia um dinossaurinho [risos]”, contou o autor, explicando pela primeira vez a sua inspiração física para um personagem tão querido por ele e pelo público.
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Mas… e aquele papo do dinossauro ser um alter ego do próprio Mauricio? Bem, não é exatamente assim. “O Horácio me imita. Nos dramas, nos dilemas, ele reage como eu reagiria.”
E isso me passou despercebido. Eu era repórter ainda e quando desenhava o Horácio, meus colegas me perguntavam como eu estava, me sentia e percebi que estava me expondo ali [nos quadrinhos]. Então passei a me policiar. Mas foi indo e indo e ainda não consegui me livrar por completo do Horácio.
Ah! E tem spoiler: Mauricio revelou que ele vai escrever e desenhar a última página do último livro, que terá uma caixa especial para que o público possa guardar os outros três volumes e, assim, formar um box exclusivo. Aliás, Horácio, daqui para frente, deve ser aposentado pelo autor.
“Até, recentemente, eu escrevia e desenhava sozinho. Agora estou orientando a equipe para continuar o trabalho. Acredito que os roteiristas vão colocar suas emoções também [risos]. Vai ser interessante.”
LANÇAMENTOS
Já na conversa com o jornalista editor da “Mauricio de Sousa Produções”, Sidney Gusman, seis títulos de graphic novels serão lançados sob o selo Graphic MSP em 2022, quando o selo completa 10 anos. Além dos títulos anunciados para este ano, mas que foram adiados em razão da pandemia da Covid-19, isto é, “Franjinha”, do Vitor Cafaggi, e “Magali”, da Lu Cafaggi, a MSP lançará:
– “Astronauta VI”, de Danilo Beyruth
– “Denise”, de Cora Ottoni
– “Anjinho”, de Max Andrade
– “Mingau”, de Ana Cardoso
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