Médico que operou Diana teve oferta para vender sapatos sujos de sangue

Por - 19/06/21 às 11:44

Princesa DianaGrosby Group

MonSef Dahman, um dos cirurgiões responsáveis pela princesa Diana no dia em que ela sofreu o acidente que tirou a sua vida, falou pela primeira vez em jornal sobre o que aconteceu na noite de 31 de agosto de 1997, quase 24 anos após o ocorrido. O médico revelou que, após o incidente, pessoas passaram a se infiltrar no Hospital Pitié-Salpêtrière — que é público — como parte da equipe médica.

“Vimos pessoas se disfarçando [de equipe médica], empurrando carrinhos, tentando obter informações”, contou ao “Daily Mail”. Mas houve uma situação em específico que ele nunca esqueceu. Como de praxe, Dahman estava inteiramente vestido de branco, incluindo os seus sapatos, que acabaram manchados com o sangue da princesa.

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“Obviamente nessa situação você não presta atenção em nada além de tentar salvar o paciente. Só na manhã seguinte percebi que meus sapatos estavam manchados de sangue”, disse o médico. 

“O hospital é muito grande e eu estava andando entre prédios, quando um francês se aproximou de mim e disse: ‘Tenho interesse em seus sapatos. Eu quero comprá-los. Eles têm sangue real’”

Horrorizado com a proposta, Dahman se afastou e procurou limpar os sapatos o mais rápido possível. “Fim de história”, disse.

 Ainda na entrevista, o médico ressaltou que foi feito tudo que era possível para salvar a vida de Diana. Apesar de o rasgo na veia pulmonar superior da princesa ter sido suturado, o coração da princesa não voltou a bater. 

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“Lutamos muito, tentamos muito. Quando você está trabalhando em condições como aquela, você não percebe a passagem do tempo”, disse Dahman. “A única coisa importante era fazer tudo o que fosse possível por ela”, complementou.

Segundo o “Daily Mail”, uma das razões para Dahman se pronunciar apenas agora é para rechaçar as teorias da conspiração de que a equipe médica do hospital estava envolvida em uma suposta trama de assassinato da princesa.

Príncipe Harry chegou a usar drogas e beber após a morte da mãe, Diana

Príncipe Harry parece estar mesmo disposto a mostrar a realidade “nua e crua” de tudo que passou durante sua vida na realeza britânica. De acordo com o Entertainment Tonight, Harry falou sobre quando enfrentou problemas com abuso de substâncias, como álcool e drogas, como resultado do trauma que sofreu com a morte de Princesa Diana, quando tinha apenas 12 anos.

“Eu estava disposto a fazer e experimentar essas coisas que me fariam ter a sensação de não sentir nada. Mas eu comecei a perceber: ‘ok, não estou bebendo de segunda a sexta, mas eu provavelmente estou bebendo o equivalente de uma semana em uma noite de sexta ou sábado’. Eu bebia sozinho não porque apreciava aquilo, mas porque estava tentando mascarar algo”, disse na série The Me You Can’t See, da Apple TV+, apresentado por Oprah Winfrey.

Lembranças dolorosas da mãe

Em um dos relatos, Harry contou que nunca quis ser “Príncipe Harry” e que sempre que lembra de sua mãe, cenas tristes do que ela sofria vem em sua mente.

“Eu sempre quis ser normal, ao invés de ser o Príncipe Harry, apenas ser Harry. Era uma vida enigmática e, infelizmente, quando penso em minha mãe, a primeira coisa que me vem à mente é sempre a mesma coisa: ela no carro, com cinto de segurança. Meu irmão [Príncipe William] no carro também, e ela dirigindo e sendo perseguida por três, quatro, cinco carros com paparazzis”.

Harry ainda revela uma espécie de “sentimento de culpa” por não ter conseguido ajudar a mãe, quando ela mais precisava.

“Ela quase não conseguia dirigir por causa das lágrimas, não havia proteção. Um dos sentimentos que surgem é o desamparo. Ser jovem demais, ser um cara jovem demais para poder ajudar uma mulher, no caso, sua mãe . E isso aconteceu todos os dias até o dia em que ela morreu”, contou.

Gatilhos de volta após se casar com Meghan Markle

Depois que assumiu seu relacionamento com Meghan Markle, Harry contou que começou a “passar um filme” em sua cabeça e tudo o que sua mãe vivia, passou a ser vivido por ele em todos os lugares em que ia.

“Nós somos seguidos. Fotografados, perseguidos, assediados. O clique das câmeras e os flashes das câmeras fazem meu sangue ferver. Isso me deixa com raiva e me leva de volta ao que aconteceu com minha mãe e o que eu passei quando era criança. E não estou falando apenas a mídia tradicional, mas também as plataformas de mídia social. Eu me senti completamente desamparado”.

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