Médico fala da morte de Michael Jackson, após 3 anos

O site TMZ divulgou nesta segunda-feira (25), terceiro aniversário de morte de Michael Jackson, um vídeo exclusivo, gravado dias depois do falecimento inesperado do Rei do Pop, que mostra o Dr. Conrad Murray acusando a opinião pública de incriminá-lo injustamente pelo acontecido.

O vídeo, que nunca havia sido divulgado antes, foi gravado assim que os investigadores o indicaram como suspeito de administrar a dose letal do anestésico Propofol em Michael, que acabou provocando sua morte.

Com lágrimas nos olhos, indo da tristeza à raiva, Murray diz:

"Não consigo achar palavras que resumam minha afeição por Michael."

E continua a se explicar, mentindo:

"Apesar de nossa relação e de nossas conversas, descobri agora, através da mídia, que ele nunca me falou sobre seu vício em substâncias controladas."

Durante o julgamento do médico, que cumpre pena pelo crime, ficou claro que Murray sabia da dependência de Michael em drogas legais.

O médico diz também no vídeo:

"Nenhum homem, nenhuma mulher, com exceção de crianças inocentes, está livre de ter alguns deslizes em seu passado. Por isso, da próxima vez que olhar para o espelho, antes de julgar e condenar alguém, olhe bem para você mesmo e se estiver cem por cento seguro que nunca cometeu erros, então adquiriu o direito de criticar."

Fontes próximas a Murray contaram ao TMZ que os advogados do médico decidiram ocultar o vídeo porque sentiram que ele só prejudicaria a imagem de seu cliente.

Em novembro de 2011, após dois meses de julgamento, Conrad Murray foi considerado culpado pela morte de Michael Jackson, ainda que involuntariamente, e foi condenado a quatro anos de prisão em regime fechado.