Médicos confirmam: Antônio Abujamra sofreu um infarto no miocárdio

Por - 28/04/15 às 12:48

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Conforme O Fuxico noticiou, o ator e diretor Antônio Abujamra foi encontrado morto, na manhã desta terça-feira (28), por sua cuidadora e pelo filho André, em seu apartamento no bairro de Higienópolis, em São Paulo.

De acordo com informações do jornal SPTV, da Rede Globo, médicos confirmaram que a causa da morte foi um infarto do miocárdio, que acontece em consequência da obstrução de uma artéria coronáriana.

Além disso, ainda segundo o SPTV, o corpo do ícone da televisão e do teatro será velado no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo, a partir da tarde desta terça-feira (28).

A família segue aguardando a retirada do corpo do diretor por uma empresa funerária para que o velório seja organizado.

Atualmente, Antonio Abujamra comandava o programa Provocações daTV Cultura, que estreou na emissora no ano 2000. Abujamra deixa três filhos, o ator e músico André Abujamra e as filhas Clarisse Abujamra e Iara Jamra, ambas atrizes.

Trajetória

Antônio Abujamra ficou conhecido pela irreverência de suas encenações e por seu humor crítico em relação a tabus sociais. Seu primeiro trabalho foi com teatro amador, na peça Assim é Se Lhe Parece, no Teatro Universitário de Porto Alegre.

Na extinta TV Tupi, foi um dos principais diretores e também iniciou sua carreira de destaque como ator.

Participou do júri do Festival Mundial de Televisão em Mônaco, como o único latino-americano convidado, no ano de 1998.

Na TV, entre outros sucessos, dirigiu as novelas Ninho da Serpente (1982) e Os Ossos do Barão (1997).  Como ator, teve um papel hilário como Ravengar na novela Que Rei Sou Eu?, da Globo, além de integrar o elenco de Cortina de Vidro (1989), Amazônia (1992), Andando nas Nuvens (1999), Terra Nostra (1999), entre outras.

No teatro destacaram-se Volpone", de Ben Johnson; Hair,  de George Ragni e James Rado; A secreta Obscenidade de CadaDdia, de Manuel Antonio de la Parra, Retrato de Gertrude Stein Quando Homem, texto que ele escreveu sobre a vida e obra da autora, e O inferno são os outros, de Sartre.

Foi homenageado com o Prêmio Juscelino Kubitschek de Oliveira, pela direção de A Cantora Careca, de Eugène ionesco, em 1959; Melhor Ator na peça O Contrabaixo, de Patrick Suskind 1987/1995); Kikito de Ouro no Festival de Gramado de 1989 pelo filme Festa; Troféu APCA como melhor ator de TV pelo papel de Ravengar na novela Que Rei Sou Eu?, em 1989 e Prêmio Lifetime Achievement, como diretor, no XI Festival Internacional de Teatro Hispânico em Miami (1998).

 

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