Michael Phelps revela luta contra depressão pós-olímpica

A preocupação com a saúde mental vem ganhando destaque entre os atletas de alto nível, como evidenciado pelas declarações recentes de figuras proeminentes do esporte. A ginasta Simone Biles e agora Michael Phelps são apenas alguns dos nomes que trouxeram o tema para o primeiro plano, destacando os desafios enfrentados longe dos holofotes e das competições.

Dono de um recorde de 28 medalhas olímpicas, falou abertamente sobre suas batalhas com a depressão após os jogos. Durante sua carreira, Phelps quebrou 39 recordes mundiais, uma marca sem precedentes. Apesar desses feitos impressionantes, o nadador compartilhou que os períodos fora das competições nem sempre foram fáceis.

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“2004 foi quando tive o meu primeiro contato com a depressão pós-Olimpíadas”, Phelps relatou em uma entrevista a Jimmy” Fallon em seu programa na NBC. Ele descreveu a sensação de vazio após o término dos jogos, uma experiência que muitos atletas enfrentam após o pico de suas carreiras. Esse sentimento é ampliado para aqueles que não atingiram os resultados esperados, com a próxima chance de redenção a quatro anos de distância.

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Saúde mental no esporte

Após seu sucesso retumbante nas Olimpíadas de Pequim, onde Phelps garantiu oito medalhas de ouro, ele sentiu os efeitos de uma montanha-russa emocional ainda mais acentuada. O nadador refletiu sobre a dificuldade de admitir vulnerabilidades em um ambiente tão competitivo. “Naquele ponto, como um atleta masculino, eu sabia que havia algo errado. Mas eu via como um sinal de fraqueza”, ele explicou. A hesitação em falar sobre saúde mental e admitir dificuldades é um obstáculo significativo para muitos atletas, que veem isso como uma possível vantagem para seus rivais.