Miguel Falabella e Jô Santana visitam Cooperativa no Maranhão

Por - 27/02/21 - Última Atualização: 6 abril 2021

Lucas Barreto

Nesta semana, o ator, diretor e dramaturgo Miguel Falabella e o ator e produtor Jô Santana, idealizador do musical Alcione, Eu Sou a Marrom, com estreia para abril de 2022 no Espaço das Artes, no Rio de Janeiro, marcaram presença em São Luis, no Maranhão.

Recebidos pelo governadoer local Flávio Dino, eles visitaram novamente a cooperativa Social Cuxá, formada por mulheres detentas e egressas do sistema prisional de São Luís,  para conhecerem o trabalho da cooperativa e desenhar parcerias para o espetáculo, que contará a história de uma das maiores sambistas pais, Alcione.

Duas ‘Alciones’? Isso é bom demais. Entenda!

Sobre a Cooperativa Cuxá

A Cooperativa Social Cuxá funciona desde Agosto de 2020 na Unidade Prisional Feminina de São Luís (UPFEM), no complexo prisional de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão. Cerca de 40 privadas de liberdade foram capacitadas e produzem artigos têxteis, que posteriormente são comercializados pela marca Casa Tereza. O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Humanitas 360, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Governo do Maranhão.

Com homenagem saudosa, Miguel Falabella lembra da amiga Betty Lago

Além da capacitação para o trabalho e noções de empreendedorismo, as cooperadas recebem também acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por um psicólogo e uma assistente social. Os artigos têxteis produzidos na Cuxá podem ganhar os palcos e ajudar a contar a história da sambista, que é também madrinha da Cooperativa.

Alcione experimenta petiscos e escolhe menu para seu bar

Marrom – O Musical

O espetáculo falará do Bumba-meu-boi, festejo tradicional da região, resgatando as relações sociais e econômicas do estado durante o período colonial, mesclando a cultura europeia, africana e indígena.

"Assim, o grande desafio desse espetáculo é contar a história dessa diva, através da tradição dramática do Boi, mesclando os diversos sotaques. Não será apenas uma reverência a esse tesouro nacional que é Alcione, mas ao contar sua história por meio de uma antiga tradição que remonta à Idade Média, homenageia nossa cultura, mantendo acesa a chama que tantos tentam apagar. Que abram-se as cortinas. O boi vai passar!", diz Falabella.

Com homenagem saudosa, Miguel Falabella lembra da amiga Betty Lago

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