Miguel Falabella: “Sou a pessoa mais politicamente incorreta”

Miguel Falabella não para nunca de trabalhar. Ele faz várias coisas ao mesmo tempo. O ator está em cartaz ao lado de Marília Pêra no musical Alô, Dolly; dirige a peça A Partilha, no Rio de Janeiro; escreve e atua na série da Globo Pé na Cova; e ainda encontrou um tempinho para rodar quatro episódios especiais de Sai de Baixo mo canal pago Viva.

Parece estafante e o ator/diretor/roteirista, às vezes pensa em desistir, pelo menos de alguma das suas funções. Foi o que aconteceu há alguns meses, quando declarou que tinha cansado de atuar, principalmente na tevê, nos bastidores de Alô, Dolly.

Em conversa com O Fuxico, Falabella disse que não vai parar de atuar e não tem planos de abandonar nenhum dos seus projetos.

"O que eu falo não se escreve… As pessoas perguntam pra mim as coisas, e, às vezes, eu respondo o que vem à minha cabeça. Tipo, que eu tenho um tio carpinteiro da Noruega que está vindo me visitar. Na verdade, eu até tive uma fase que eu dei uma cansada, mas eu não vou parar tão cedo não", contou ele, bem humorado.

Miguel também falou sobre a onda do "politicamente correto", como ele caracterizou as constantes "censuras" que vem acontecendo no humor brasileiro.  

"Eu sou a pessoa mais politicamente incorreta. Não suporto as corretas, elas são muito chatas, não chamaria uma delas nem para tomar um café", alfineta.

"O humor é uma crítica, não é ofensivo, é algo inteligente. O problema é que você precisa ter o mínimo de um nível intelectual para entender essa crítica, e isso é uma coisa cada vez mais rara no Brasil", continuou.

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