Miguel Falabella troca selinho com Zezé Polessa, em estréia teatral
Por Redação - 13/01/06 às 11:35
O ator Miguel Falabella foi um dos famosos que compareceram à estréia de Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido, monólogo estrelado por Zezé Polessa. O evento ocorreu na noite da última quinta-feira, dia 12, no Centro Cultural Telemar, no Catete.
Amigo de longa data de Zezé Polessa, Miguel Falabella estava entusiasmado com o espetáculo e chegou a dar um selinho na atriz.
“Foi bárbaro, adorei. Acho que principalmente os jornalistas deveriam assistir, porque mostra o lado oposto, como o entrevistado se sente em uma coletiva”, destacou Falabella.
Vera Fischer foi presença marcante na estréia. Sozinha, de bem com a vida e exibindo a barriga sarada, Vera falou à reportagem de OFuxico que, ao contrário do título da peça, ela prefere ser feliz sozinha.
“Pra quê ter marido só pra dizer que tem, e estar insatisfeita? Melhor ser infeliz mesmo sem marido, sem alguém que atrapalhe. Como título de peça, é maravilhoso, mas pra vivenciar isso, não. A gente tem que se casar uma vez na vida pra saber como é, e só. Eu fiquei 16 anos casada com o Perry, foi ótimo, somos amigos”, disse Vera.
Arlete Salles também marcou presença e elogiou a atuação de Zezé.
“Nunca assisti a um monólogo tão divertido, dei boas risadas”, disse.
Apesar da vasta experiência nos palcos, Zezé Polessa estava nervosa com a estréia, mas bastou subir ao palco para relaxar.
“A gente fica burra velha e não aprende, sempre dá um friozinho na barriga, fico nervosa. Encontrei um rapaz que gosta muito do meu trabalho e disse a ele que estrearia este espetáculo. Quando disse o nome da peça, ele se assustou e disse que não viria. Pra minha surpresa, estava na platéia com a mulher! É uma peça ótima, com um texto apaixonante, estou maravilhada com esse trabalho”, disse a atriz.
Não Sou Feliz, Mas Tenho Marido é baseada no livro homônimo da escritora argentina Viviana Gómez Thorpe e fala das agruras do matrimônio. O diretor da montagem brasileira, Victor Garcia Peralta, leu o texto e o recomendou a Zezé Polessa. A montagem brasileira privilegiou a cronologia dos acontecimentos, partindo da festa de casamento da personagem Viviana. Ela se desilude de cara com a festa no playground do prédio do sogro, no subúrbio. Outro problema analisado pela monólogo é o desgaste que uma reforma causa em um casamento.
O espetáculo ficará em cartaz no Centro Cultural Telemar até março.
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