Mion, Supla, Fafá de Belém e Marco Camargo apresentam o Ídolos 2012

Marcos Mion, Supla, Fafá de Belém e Marco Camargo se reuniram em um dos estúdios da Record, na Barra Funda, em São Paulo, nesta terça-feira (28) para lançar o reality show Ídolos. Trata-se de uma das grandes apostas da emissora agora no fim do segundo semestre. O programa, que começa no próximo dia 4 de setembro, teve um total de 100 mil inscritos com audições realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e Salvador.

Mafran Dutra, presidente do comitê artístico da Record, tomou o microfone quando foi feita uma pergunta clássica sobre o porquê que os vencedores do Ídolos não conseguem alavancar suas carreiras. Ele disse que a emissora não é a responsável pelo sucesso de seus participantes.

“Temos a missão de apresentar essas pessoas ao grande público, tirar do anonimato e torna-los conhecidos. A audiência do Ídolos é grande e são mais de 30 milhões de pessoas que vão ver o rosto dessa pessoa que venceu. Não temos a obrigação de faze-la famosa. Depois que sai do programa, é ela que tem de correr atrás do sucesso na carreira. Quando uma edição do Ídolos acaba, já estamos pensando na edição seguinte e assim vai. Quem tem de trabalhar o artista é o empresário, a gravadora e não nós. As outras emissoras parece que têm um pouco de receio de colocar estes artistas no programa porque parece que têm medo de divulgar um produto nosso.”

Marcos Mion começa a gravar o Ídolos, em Salvador

Nesta quinta edição de Ídolos, o vencedor vai faturar um prêmio de R$ 500 mil que serão destinados para o novo cantor aplicar na desenvoltura de sua carreira. A Record deixa claro que não obriga que o ganhador dê esta finalidade ao dinheiro, mas orienta para que seja bem usado.

Mafran também foi questionado sobre a ‘coincidência’ da Globo estar voltando com um reality musical – The Voice – basicamente ao mesmo tempo que a Record. Ele esclareceu que não tem medo desta concorrência.

“O Ídolos sempre foi exibido mais ou menos nessa época do ano. Estamos com nosso reality há cinco anos e são eles que vão ter de correr atrás do prejuízo.”

Marcos Mion é uma das grandes novidades desta nova edição. No lugar de Rodrigo Faro – que deixou o reality para dar foco em seu novo programa A Hora do Faro que vai apresentar diariamente –, o apresentador do Legendários contou que chegou a pedir uns conselhos para seu amigo antes de entrar neste novo desafio.

“O Faro é um grande amigo e ele me falou que seria muito cansativo. E realmente está sendo cansativo. Tenho 13 anos de carreira e encaro o Ídolos como um passo para me tornar um grande comunicador de massa, principalmente porque ele é o primeiro programa que eu apresento que é direcionado à família. Tem uma grande diferença no jeito de apresentar. O Faro foi brilhante no tempo que ele passou por aqui e acredito que o programa só tem a ganhar com essa pluralidade.”

Cássio Reis ganha selinho de seu filho

Fafá de Belém é a substituta da cantora Luiza Possi que era o ponto mais ‘doce’ da edição anterior. Muito animada com este novo desafio e, claro, sempre soltando sua famosa gargalhada, ela disse que é uma grande responsabilidade estar nesta posição de ‘julgadora’.

“Estamos julgando sonhos. Hoje em dia está muito na moda a pessoa querer ser uma celebridades e o candidato pode justamente querendo ser essa celebridade. É o que todo mundo quer ser. Tem gente que chega para se apresentar e não canta, mas fica apresentando firulas e melismas desnecessários, tudo influência dos cantores americanos. A gente não está buscando isso! Whitney Houston, Mariah Carrey, estão nos Estados Unidos e este é um estilo de lá. Tem gente que esconde o desafino ou não consegue atingir uma certa nota através desse artifício. Eu quero uma pessoa com uma voz limpa e que tenha relação com a música brasileira. Eu queria mesmo era uma voz inusitada, independente do estilo musical.”

Outra novidade é a presença do roqueiro Supla, que tomou o assento do produtor musical Rick Bonadio. Com seu jeito bem irreverente, o cantor confessou que existiram algumas briguinhas no meio das gravações, mas ele salientou que tudo foi algo saudável.

“A gente briga, mas é uma coisa bem saudável. Não sou louco e falo sempre o que acho. Não vou escolher um cara porque é roqueiro ou vou deixar de escolher outro porque é sertanejo, mesmo que eu não goste. Isso é errado! Vejo que um cara tem carisma, reparo como ele se veste… Se tiver usando um sapatênis eu já deleto na mesma hora! A voz é obrigação de cada um… Tem gente que canta e é muito chato.”

Fafá de Belém canta Hino em ato contra a exploração sexual

Marco Camargo é o único que está no juri desde a primeira edição do programa na Record. Ele avisou que continua sendo o mesmo ‘carrasco’ de antes e prefere sempre dizer um grande ‘não’ a passar a mão na cabeça de alguém.

“Não mudei o critério de avaliação. Não fiquei bonzinho! Sou o cara que estará sempre falando a verdade, sou mais amigo daquela pessoa. A pessoa nasce para cantar. Quem nasce desafinado, não adianta que não vai ter futuro. Não tem escola ou curso que vai fazer ela virar uma cantora. Quando eu falo para um candidato que ele não canta é para levar um choque e correr atrás do que ela realmente tem talento. Às vezes ela pode ser o talento da cozinha ou outra coisa. Nessa temporada eu falo isso para várias pessoas.”