Monica Iozzi: ‘O problema não é ser de esquerda, de direita ou não ser p… nenhuma’

Por - 10/07/17 às 12:32

Divulgação/TV Globo

Monica Iozzi é destaque da revista Nova Cosmopolitan deste mês. Na edição, a atriz comenta sobre política e vida pessoal.

Iozzi explicou, para começar, a respeito de seu afastamento das redes sociais.

“Não foi por medo de me expressar, foi por cansaço. O diálogo para mim sempre foi muito importante, mas as pessoas estão com um discurso de ódio tão ferrenho, se não nula. Fiz um post sobre o estupro coletivo de uma menina e comentaram: ‘Você é esquerdopata’ e ‘A menina estava na rua a essa hora…’. Aquilo me agrediu. Eu realmente defendo os direitos humanos, mas não sou de nenhum partido e faço questão de deixar claro: não existe partido neste momento que me represente. Mas, se acham errado defender que os moradores da Cracolândia merecem ser tratados com dignidade e que uma travesti não pode ser espancada, o que é certo? Senti que a conversa não estava fazendo efeito. Resolvi dar uma respirada e sair das redes”, disse.

Abstinência digital

Segundo Iozzi, ela sentiu falta das redes sociais.

“Muita! Principalmente porque alguns dias depois estourou o áudio do Joesley. Eu: ‘Ah, meu Deus, preciso falar sobre isso’. Em vez de postar, fiquei ligando para pessoas. Virei a louca do Whatsapp”, explicou.

Romance

Ainda na entrevista, Iozzi contou que está solteira e feliz.

“Sempre tive um relacionamento rolando. Tô com vontade de ficar sozinha, me redescobrir”, afirmou.

Divergências

Para finalizar, ela contou que já namorou com um rapaz que pensava na política de forma diferente que a dela.

“Ele era tão de direita que acreditava que no Brasil não existe direita. (…) O problema não é a pessoa ser de esquerda, de direita ou não ser p…nenhuma. O problema é você não ouvir o outro”, disse.

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