Monique Evans e Astrid Fontenelle se revoltam com vídeo do Pastor Feliciano

Astrid Fontenelle e Monique Evans usaram o Twitter nesta sexta-feira (5) para se manifestar contra a nova polêmica envolvendo o deputado e pastor Marco Feliciano, que assumiu a Comissão de Direitos Humanos e tem causado muita repercussão por causa de suas declarações anteriores, consideradas racistas e homofóbicas.

Desta vez, a revolta das apresentadoras se deu quando um novo vídeo do pastor, feito há alguns anos, circula na internet. Nele, o político diz que a trágica morte do grupo Mamonas Assassinas, em um acidente aéreo no ano de 1996, foi um castigo de Deus.

“Ontem, no Face, vi um vídeo que o Feliciano blasfema e muito sobre a morte dos Mamonas Assassinas. Tive nojo e não consegui postar. Procurem e espalhem. Preciso me reequilibrar, fico nervosa, Cortisona gritando. Vou ali rezar meu terço e já volto”, escreveu Astrid.

Monique compartilhou a mensagem da colega e afirmou que, sendo leitora da Bíblia e cristã, há 11 anos, não compactua com as afirmações de Feliciano. De acordo com ela, o pastor afasta os fieis querendo manifestar a palavra de Deus por meio do medo e da imposição.

“O meu Deus é um Deus de amor! O Jesus que eu conheço é um Jesus cheio de misericórdia e amor e não esse ditador sanguinário que o Feliciano prega. Esse tipo de pessoa é que afasta as pessoas de quererem conhecer a palavra de Deus! Colocam medo, desconfiança e acham que tudo é imposto!. Ninguém me representa! E eles não representam a Deus. Ninguém é perfeito”.

Entre os posts, Monique relembrou um episódio do programa da saudosa apresentadora Hebe Camargo, em que se retirou porque um deputado dizia que precisavam matar os gays e que as mulheres que saíam no Carnaval eram garotas de programa.

“A Hebe pediu para eu continuar o programa, me acalmar, contar até dez. Me levantei, falei horrores para ele e saí. Foi a notícia do ano. O aniversário dela foi na semana seguinte e ela recebeu flores negras dos gays. Fiquei anos brigada, só voltamos a nos falar anos depois”.

Pastor fala sobre Mamonas

Sem revelar nomes, Marco diz durante uma pregação que conheceu um integrante do Mamonas Assassinas, quando ele era crente, sem sucesso com as mulheres e cantava em um grupo de jovens em Guarulhos. “De repente”, segundo o pastor, ele “desviou o seu caminho” e ganhou popularidade.

“Quando estavam no apogeu da vida, eles cometeram o maior pecado que alguém poderia cometer: colocaram palavrão na boca das crianças. E o meu Jesus disse: ‘Não toque nas crianças, porque da boca delas sai o perfeito louvor, não toque nelas’. Aí, o piloto do avião, que era meu amigo de infância, no trajeto que não dá para explicar, pois era só virar a esquerda, ele vira a direita. Ele fazia isso 5 vezes por semana! E o avião explodiu. O Brasil inteiro chora, a mãe chora até hoje, e Deus também chora”.

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