Morre, aos 80 anos, o cantor e compositor Johnny Alf
Por Redação - 04/03/10 às 20:02
Após lutar por 10 anos contra um câncer na próstata, o músico cantor, compositor e pianista, Johnny Alf, não resistiu. Ele morreu no início da noite desta quinta-feira (4) aos 80 anos.
Alf estava internado no hospital Mário Covas, em Santo André, na Grande São Paulo. Seu corpo deve ser velado na sexta-feira (5), na Assembléia Legislativa de paulista.
De seu repertório, duas composições começaram a se destacar, Céu e Mar e Rapaz de Bem.
Seu último trabalho fonográfico foi em 2001.
Biografia
Alfredo José da Silva nasceu no Rio de Janeiro em 19 de Maio de 1929. Começou a aprender piano clássico aos nove anos e logo demonstrou interesse por compositores do cinema americano, como George Gershwin e Cole Porter.
Aos 14 anos, formou um conjunto com amigos no bairro carioca de Vila Isabel . Na escola, entrou em contato com o pessoal do Instituto Brasil-Estados Unidos, que o convidou para participar de um grupo artístico.
O nome artístico Johnny Alf foi sugestão de uma amiga. Com o grupo do Instituto Brasil-Estados Unidos fundou um clube para promoção e intercâmbio de música brasileira e americana.
Em 1949, Dick Farney ingressou no grupo, que passou a se chamar Sinatra-Farney Fan Club. Tinha entre seus sócios Tom Jobim, Nora Ney e Luís Bonfá.
Na época, Alf tocava durante a noite no clube e pela manhã assumia seu posto de cabo no Exército. Através de Dick Farney e Nora Ney, Johnny foi contratado em 1952 como pianista da recém-inaugurada Cantina do César. Ali a atriz Mary Gonçalves, que tinha sido Rainha do Rádio em 1952 e ia lançar-se como cantora, escolheu três de suas composições, Estamos Sós, O Que é Amar e Escuta para incluir no seu LP Convite ao Romance.
Em 1967, Alf participou do Festival da TV Record com a música Eu e a Brisa, interpretada pela cantora Márcia. A composição foi desclassificada nas eliminatórias, mas depois virou um grande sucesso.
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