Morre jornalista Beatriz Thielmann, aos 63 anos

Por - 30/03/15 às 01:00

Divulgação/TV Globo

Beatriz Thielmann faleceu no último domingo (29), em São Paulo. Aos 63 anos, a jornalista lutava contra um câncer  e deixou dois filhos e dois netos.

Com mais de 30 anos de carreira, Beatriz fez sua história dentro da Globo, que se pronunciou em nota afirmando que para seus colegas é uma perda irreparável.

A jornalista cobriu factuais importantes para o país, como a promulgação da Assembleia Nacional Constituinte, em 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado, a Eco-92, os Jogos Pan-Americanos e a visita do Papa Francisco ao Rio, em 2013, além de inúmeras reportagens que lhe renderam prêmios, como o Ibero-Americano que recebeu da Unicef pela matéria sobre turismo sexual infantil. Beatriz também escreveu um livro e dirigiu filmes.

Na Globo, a jornalista, nascida em Juiz de Fora, Minas Gerais, passou pelo Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Jornal Nacional, Globo Repórter, além da GloboNews. Cobriu diversas áreas, como cidade, economia e política. Beatriz acompanhou de perto o processo de democratização brasileira e fez entrevistas memoráveis com Jorge Amado e Fidel Castro. Em 1987, foi a primeira repórter da Globo a entrevistar o líder cubano, em uma viagem a Cuba com o então Ministro das Relações Exteriores, Abreu Sodré, e mais sete jornalistas, quando o Brasil havia acabado de reatar relações diplomáticas com o país. Foi sua primeira cobertura internacional.

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