Morre o humorista Ronald Golias

Aos 76 anos, morreu em São Paulo o humorista Ronald Golias. O artista, que estava internado desde o dia 8 de setembro, no Hospital São Luiz, com quadro de infecção generalizada, que resultou em insuficiência de múltiplos órgãos, acabou morrendo na madrugada desta terça-feira, dia 27, às 05h30.

O velório ocorre na Assembléia Legislativa de São Paulo e o seputamento será na manhã de quarta-feira, dia 28, no cemitério do Morumbi, na capital paulista.

O boletim médico, divulgado pelo Hospital São Luiz na tarde de ontem, informou que a sedação tinha sido suspensa pelos médicos e que, apesar de uma ligeira melhora, o paciente permanecia na UTI – Unidade de Terapia Intensiva –  e respirava através de aparelhos. O programa de suspensão da sedação de Golias havia começado para a retirada do aparelho. Golias, ainda segundo o boletim médico, continuava realizando hemodiálise e sendo submetido a antibióticoterapia. Mas, infelizmente, acabou não resistindo.

História de Sucesso

Antes de ser artista, foi alfaiate, funileiro e participou do grupo de acrobacias aquáticas Aqualoucos. Em seguida, entrou para o rádio, onde conheceu Manoel da Nóbrega que, impressionado com seu talento, lançou-o e orientou-o na carreira televisiva. No cinema, participou de chanchadas e de comédias, na década de 60.

Golias estreou na televisão em 1956, no humorístico Praça da Alegria, programa de Manoel da Nóbrega, em que lançou o Pacífico, tipo que se tornou famoso com o bordão ‘ô Cride’. Criou também Carlos Bronco Dinossauro, o personagem mais divertido da Família Trapo, seriado que estreou em 1967 na TV Record.

Na Globo, fez o Superbronco, uma cópia da série norte-americana Mork and Mindy, criada por Boni, em 1979.