Mulher que estava com Roberto Cabrini durante prisão se defende de acusação
Por Redação - 14/07/11 às 19:38
Em 2008, quando foi preso supostamente portando cocaína em seu carro, Roberto Cabrini estava acompanhado de Nadir Dias da Silva. A explicação dada por ele – na ocasião contratado pela Band – para a presença da moça foi de que ela tinha prometido entregar-lhe alguns vídeos comprovando ligação entre integrantes do crime organizado com policiais. Nadir foi acusada, na época, de ter comprado drogas para forjar o flagrante e teria avisado aos policiais – o que foi negado por ela. A O Fuxico Nadir diz que, embora naquela época trabalhasse com Cabrini em reportagens, na referida noite da apreensão ela apenas estava na companhia dele, não a trabalho.
Esta semana, segundo noticiou o jornal Folha de S. Paulo, a corregedoria da Polícia Civil de São Paulo concluiu que Roberto Cabrini teria sido alvo de uma armação de policiais civis, após terem se passado três anos de sua prisão. Em 2008, o jornalista, atualmente trabalhando no SBT, ficou por dois dias detido, acusado de levar 10 papelotes de cocaína em seu carro, o que caracteriza tráfico.
No relatório final da Corregedoria, encaminhado ao Ministério Público, não existe uma explicação para o envolvimento de seis policiais no caso de flagrante na prisão.
Como seu nome veio a público novamente na mídia, devido ao o resultado das investigações da corregedoria da Polícia Civil, Nadir pediu a O Fuxico para defender-se da acusação.
Em comunicado enviado à redação, ela diz que por muitos anos trabalhou como “fonte’ de Cabrini, investigando os casos, que depois se transformavam em matérias jornalísticas para a televisão.
Confira a nota, na íntegra:
“Infelizmente até o exato momento não tive a oportunidade de esclarecer todos os fatos da verdadeira história. Acho muito precoce estar condenando uma pessoa que não pode se defender.
Estive por muitos anos ao lado de Cabrini, por todo esse tempo fui uma fonte segura, um ponto de apoio que ele encontrou. Profissionalmente, todas as matérias feitas, transmitidas pela Band e apresentadas por Roberto eram de autoria minha, não tinha o controle de apresentá-las da forma que achava correto, muitas palavras ditas que eu nunca concordava, nunca tive o devido reconhecimento que merecia .
Fui seu braço direito merecia um pouco de respeito e agora estar sendo julgada desta forma, eu que sempre admirei, que ajudei não posso acreditar que o reconhecimento que tive foi calúnias e difamações até porque ele não seria o único prejudicado eu estava sempre ao seu lado. Não digo tudo isso para ofendê-lo e sim para me defender tenho minha consciência tranquila.
O passado ficou para trás, afinal as únicas pessoas que sabem a verdadeira história sou eu e ele,sendo que hoje isso não faz tanta diferença, quero deixar as mágoas no passado desde que elas não interfiram no presente, mas infelizmente não é isso que vem acontecendo.
Fui culpada, julgada mesmo sendo inocente, não foi e não é justo envolver pessoas inocentes. A justiça está aí para julgar o que tiver que julgar, não uma pessoa com ideias quaisquer.
Ouvir mentira é fácil, ouvir a verdade é difícil.
Outra pessoa foi vinculada a mim, o empresário Oscar Maroni, afirmo que ele e tantos outros citados são inocentes . O Roberto poderia pensar um pouco e lembrar que passei muitos anos ao seu lado, se acabar o respeito também terei muitas coisas a citar, não quero que vire baixaria, mas se for preciso estou disposta a defender minha credibilidade.”
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