Musical vai homenagear Amy Winehouse, em São Paulo

Por - 23/06/15 às 14:05

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No próximo mês, completam-se 4 anos da morte de Amy Winehouse. A cantora, que morreu aos 27 anos, por conta da ingestão excessiva de álcool, vai receber uma homenagem com um musical em São Paulo.

De acordo como colunista Bruno Astuto, da Revista Época, a Cia Dom Caixote reestreia o musical MMais de Perto, no próximo dia 2 de julho, no Teatro Itália, em São Paulo, com a participação de João Côrtes, ator ruivo que faz o maior sucesso com as propagandas de uma empresa de telefonia celular.

O espetáculo é todo baseado nas músicas, vida e amores de Amy. Ao todo, 15 atores sobem ao palco, catam e dançam com uma banda ao vivo, que fará o público remexer junto com as canções Rehab, Valerie, Back to Black e Love is a Losing Game.

Enquanto isso, segue a briga sobre o documentário Amy, de Asif Kapadia. Elogiado em Cannes, onde foi exibido pela primeira vez, chega aos cinemas do Reino Unido também no dia 2, e no resto do mundo no dia 16. Mitch Winehouse, pai da cantora, não gostou nada do documentário onde aparece como sendo um 'pai ausente' na vida de Amy.

Mitch anunciou sua vontade de contar o outro lado da história, através de seu próprio documentário.  Ele afirmou que quer trabalhar nesse projeto no futuro, e voltou a confirmar seu interesse em ter George Clooney o interpretando na telona, e possivelmente Lady Gaga como a cantora.

Em abril passado, Mitch declarou ao The Sun:

“A Amy ficaria furiosa. Este não é o documentário que ela gostaria que retratasse a sua vida. O Blake diz no filme que a Amy era assim por minha causa, não porque ele lhe deu crack e heroína e a manipulou completamente até que usasse drogas de classe A. Se a verdade sobre Blake saísse, ele não poderia sair à rua, por isso a forma como eles permitem que ele faça tal afirmação é doloroso e inacreditável".

Além disso, Mitch explicou que a família sempre apoiou Amy em sua batalha contra o vício.

"Estávamos lá todos os dias. Amy me ligava até sete vezes por dia. Neste filme não se fala nada sobre isso. Especialmente quando ela estava doente, eu estava lá todos os dias. Não pudemos parar as filmagens, mas quando este filme sair podemos processá-los por calúnia ou difamação. Os nossos advogados vão ver o filme, se reservam o direito de fazer isso para ver se há alguma base, concluiu.

Em resposta às críticas da família, um porta-voz da produção disse que o projeto foi elaborado com "total objetividade" e com base em entrevistas realizadas com quem conhecia bem a cantora. 

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