Nando Reis acha que o amor pode sobreviver a tudo

Por - 27/04/06 às 12:00

Nando Reis acaba de lançar Sim E Não, seu novo CD. Autobiográfico como de costume, este trabalho é quase uma reportagem musical dos últimos anos da vida do seu autor. Em entrevista à revista Quem desta semana, o cantor conta um pouco deste CD, além de expor sua opinião sobre casamento, relacionamento e sentimentos.

Romântico como sempre, Sim E Não conta histórias que poderiam ser aplicadas a qualquer um de nós. Pessoas, que, em algum momento, já tenham levado o amor às últimas conseqüências. “A proposta é dissolver fronteiras. Não estou pretendendo dizer que tenho uma receita legal, mas sim que cada um faça o que quer”, diz.

Para Nando, a busca por essa paixão reflete o estado emocional pelo qual está atravessando, o típico conflito entre o homem que quer se casar com aquele que prefere continuar libertário.

“Eu nunca fui afeito a dogmas. Nunca pude trocar um vício por outro. E a escolha é sim e não. O fato de eu estar aprendendo a dizer não como uma forma de liberdade é muito contrário a tudo que eu acreditei durante muitos anos”.

Dois casamentos depois – um que durou 20 anos e outro que durou dois –, o cantor acredita que o amor pode sobreviver a tudo. “A minha cicatrização dessas interrupções me ensinou que é possível manter a continuidade da relação amorosa sem necessariamente a convivência cotidiana”.

Mesmo sem obter sucesso após essas uniões, atualmente Nando está namorando Nani. Apaixonado, ele tatuou um N no pulso esquerdo. Questionado se esta atitude não passa de uma estratégia caso ele termine seu relacionamento (o N se transformaria em Nando) o cantor responde:

“O fato de ser um N me poupará de um possível dissabor se fatalmente uma separação acontecer. Mas eu não tatuaria um N se não fosse por conta dela. Não sou tão egocêntrico assim”.

Adepto da frase: “A tristeza é tentação”, Nando ainda acrescenta à revista que não se considera um sujeito deprimido, e não concorda com as pessoas que acabam passando a responsabilidade de suas insatisfações a um terceiro elemento.

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