Natalie Portman repudia racismo de John Galliano

A vencedora do Oscar de Melhor Atriz, Natalie Portman expressou seu descontentamento com o designer John Galliano, e disse que não quer seu nome associado ao dele no futuro de nenhuma forma, por causa do antissemitismo do estilista.

Galliano foi preso na semana passada, depois de agredir verbalmente, com observações antissemitas, um casal que ocupava uma mesa próxima à sua em um café parisiense, no elegante bairro do Marais.

Um vídeo, que ficou disponível na web na segunda-feira (28), mostra o designer dizendo a duas mulheres frases do tipo “Eu amo Hitler,” “Seus pais deveriam ir para a câmera de gás” e “Pessoas como vocês deveriam morrer.”

Segundo fontes, o vídeo foi feito em dezembro no mesmo local em que ocorreu a briga com o casal, na sexta-feira (25), o café La Perle, de Paris.

A atriz, que é israelense, ficou chocada com o vídeo. Portman é o rosto do perfume Chérie da Christian Dior, a mesma grife para qual o estilista trabalha e que o suspendeu até que as investigações sobre a agressão estejam terminadas.

Natalie disse em comunicado:

“Estou profundamente chocada e enojada com o vídeo de John Galliano que foi veiculado hoje. Devido a este vídeo e como pessoa que tem orgulho de ser judia, não me associarei com o Sr. Galliano de nenhuma forma. Espero, ao menos, que estes terríveis comentários nos levem a refletir e combater estes preconceitos que ainda existem e que são o oposto de tudo o que é belo.”

Galliano, que já teve clientes como a Princesa Diana e a Primeira-Dama francesa Carla Bruni, foi à delegacia na segunda-feira (28) para se encontrar com o casal que o acusou, e insistiu:

“Não sou racista.”
 

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