Nicole Bahls comenta perrengues no começo da carreira
Por Redação - 15/11/22 às 23:30
O estopim de Nicole Bahls para a fama foi a vitória no concurso “Musa do Brasileirão”. Ela ganhou um contrato com uma das maiores agências de modelos do país. Mas, a fama veio com consequências. Nesta terça-feira, 15 de novembro, ela falou a respeito no podcast “Quem Pode, Pod”, apresentado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme.
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De acordo com a modelo, ela até deu prejuízo para a agência, pela falta de contratos. Além de mudar de profissão (a modelo estudava jornalismo quando se mudou para o Rio de Janeiro), também experimentou situações inusitadas.
Foi um ano de tentativa. Foi um prejuízo para eles [a agência]. Eles tentavam, tentavam e não dava certo. Eu também ia fazer o que eles queriam, ficar bonitinha. Eu era ‘regradinha’ com a dieta. Tomava sopa para ficar magrinha. Na época eu pesava 49kg. Só ‘Vono’ e água. Hoje eu estou com 64 (quilos)”.
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Com tudo isso em jogo, ela ainda não enxergava situações abusivas por parte da agência. Seguia regras comuns, mas nada além do que esperava. Ainda assim, a apresentadora revela do que sentia falta: fast-food e comidas mais ‘pesadas’.
“Tinha uns ‘aqués’, que não podia fazer. Por exemplo, querer comer um japonês e não poder, coisas assim!”, contou.
[ALERTA DE GATILHO] ASSÉDIO
Entre as várias revelações, a ex-panicat lembrou momentos tensos nos bastidores do “Pânico na TV”, programa da RedeTV! Que virou sensação no país nos anos 2000. Ela comentou que sofreu assédio uma vez na carreira. Isso, antes de uma gravação.
“Teve um momento só. Eu fui gravar uma entrevista, tinha um diretor de teatro que é superconhecido, mas não quero expor o nome dele. Ele enfiou a mão na minha saia, enfiou muito forte”, lembrou.
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Para piorar, Nicole contou que o assédio aconteceu em público e muitas pessoas viram o momento. Contudo, preferiu passar por cima do trauma e seguir em frente. Isso, por medo de perder trabalhos:
Tinha muita gente olhando, me fez mal naquele momento, depois eu absorvi. Mas fiquei com medo de falar o que eu estava sentindo na época e perder o trabalho no pânico”
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Nicole ainda vez uma análise a respeito do programa em si. De acordo com ela, a atração ‘passou os limites do humor’. Isso, porque começou a fazer mal para o elenco. Contudo, a paranaense não via esse clima de mal-estar naquele momento. Para ela, o sucesso e o fato de ser muito nova justificavam o sentimento.
“Perdeu o toque e ultrapassou os limites do humor. Quando o humor deixa alguém triste, ele deixa de ser humor. Como estava subindo a audiência, e a gente com 20 anos, ganhando dinheiro que a gente nunca tinha ganhado, então, [eu falava:] ‘estou superfeliz aqui’”, explicou.
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Apesar do assédio de um diretor de teatro nos bastidores, a equipe do “Pânico na TV” é como uma família para a modelo. Ela reforça que nunca sofreu assédio por lá e, além disso, destaca que a amizade entre eles é enorme. Aliás, cita até o nome de Sabrina Sato, com quem dividia palco entre as panicats.
“Eu ficava lá feliz, eu era muito nova, não tinha maturidade para identificar a gravidade de muitas coisas que aconteciam ali. Nunca sofri assédio, tenho como uma família. A Sabrina não preciso nem falar, mas quando eu vejo algum vídeo eu falo: ‘Meu Deus’. O diretor estimulava aquela confusão [entre as panicats] para gerar conteúdo”, lembra.
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