Noivo de Marina Ruy Barbosa pode ser condenado a 5 anos de prisão
Por Luigi Civalli - 11/12/24 às 06:49
A disputa judicial entre membros da família fundadora da rede de móveis Marabraz ganhou novos contornos com a ação movida por Abdul Fares, de 40 anos, atual noivo de Marina Ruy Barbosa, contra seu pai, Jamel, de 64. O herdeiro busca a curatela do patriarca, alegando problemas graves de saúde que comprometeriam sua capacidade de administrar seus bens e tomar decisões. As informações são de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.
Alegações e Conflitos
Abdul afirma que Jamel sofre de depressão, dependência química de medicamentos, problemas cardíacos e um quadro de agressividade. Ele apresentou laudos médicos para embasar o pedido, que tramita na comarca de Simões Filho, na Bahia. No entanto, Jamel questiona tanto a veracidade das alegações quanto a escolha do foro, acusando o filho de falsidade ideológica.
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A defesa de Jamel, representada pelo escritório Warde Advogados, afirma que Abdul tem usado recursos da família para gastos pessoais. “Nos últimos dois anos e meio, Abdul torrou pelo menos R$ 22,5 milhões em despesas pessoais, incluindo viagens de jatinho, compra de helicópteros e joias para presentear sua noiva, a atriz Marina Ruy Barbosa, como quando deu uma joia avaliada em R$ 6 milhões”, detalhou a defesa na queixa-crime apresentada em São Paulo.
Conflito Empresarial
Essa disputa judicial é apenas uma parte de um conflito maior envolvendo o controle da holding LP Administradora, que detém os bens da família. Jamel e seu irmão Nasser, atuais gestores do grupo Marabraz, movem ações para reaver ações da empresa em nome dos herdeiros, alegando má administração.
Em 2019, Abdul e seu primo Nader tentaram revitalizar a área de e-commerce com a criação do Blue Group. O projeto, porém, gerou prejuízos, levando ao desgaste com os patriarcas e à retomada da operação pelos sócios fundadores.
Implicações Jurídicas
O Ministério Público já solicitou a suspensão da análise do pedido de curatela até que se esclareçam as dúvidas sobre a jurisdição do processo. Caso se confirme a falsificação de documentos e que usou informações e documentos falsos, ele pode enfrentar uma pena de até cinco anos de prisão.
Formado desde 2010, já passou pelas editorias de esporte e entretenimento em outros veículos do país e atualmente está no OFuxico. Produz matérias, reportagens, coberturas de eventos, apresenta lives e ainda faz vídeos curtos para as redes sociais