O Tempo não Para: Vem saber quem escreve a nova trama das 19h
Por Redação - 30/07/18 às 07:25
Em seus últimos trabalhos, Mario Teixeira assinou a autoria das novelas das 23h Liberdade, Liberdade (2016) e das 19h I Love Paraisópolis (2015), esta ao lado de Alcides Nogueira. Foi coatuor das novelas Os Ossos do Barão (1996), O Cravo e a Rosa (2000) e Ciranda de Pedra (2008), além de ter colaborado com Silvio de Abreu em Passione (2010).
Também foi roteirista de séries infanto-juvenis como Sítio do Pica-pau Amarelo (2001-2007) e Castelo Rá Tim Bum (1994). Tem uma importante carreira literária que já lhe rendeu os Prêmios Jabuti e Fundação Biblioteca Nacional de 2015 com o romance A Linha Negra. Salvando a Pele, Alma de Fogo e O Golem do Bom Retiro são outros livros de destaque em sua carreira. Escreveu também O Anjo de Hamburgo, produção ainda em desenvolvimento.
Mário define sua nova história comouma comédia romântica.
“Conta uma história de amor inusitada entre duas pessoas de séculos diferentes, cheia de reviravoltas e peripécias. Uma delas veio do final do século XIX; e o outro, dos dias atuais. Isso vai causar inúmeras confusões. No fundo eles são muito parecidos, cada um deles em sua época. Marocas era uma inconformista, era a favor da abolição, era republicana. Hoje em dia, Samuca é dono de uma grande empresa que tem preocupação ambiental. Eles sonham em mudar o mundo, cada qual a seu modo. Por isso vão se completar. É uma novela realista e com humor, que se passa na Freguesia do Ó, em São Paulo. É uma crônica de comportamento”.
O autor revela como surgiu a ideia.
“Acredito que as referências vão surgindo ao longo da vida. Tem um livro que eu gosto muito chamado “O Dorminhoco”, do H. G. Wells, que depois virou o filme do Woody Allen. Mas eu não pensei necessariamente nesse livro que eu leio desde os 14 anos seguidamente para criar a novela. Está no meu inconsciente e aflorou no momento certo”.
Ele garante que o público pode esperar uma história divertida e inusitada, cheia de reviravoltas que tem tudo a ver com os dias atuais.
“Parte de uma premissa fantástica, que é o congelamento de pessoas por mais de 100 anos, mas é uma trama realista, que vai contar o dia a dia dessas pessoas na cidade grande. A visão dos nossos “congelados” é muitas vezes o que as pessoas pensam hoje em dia. Esse olhar vai lançar luz sobre uma série de coisas, inclusive sobre o óbvio, as coisas que, por conta da correria dos nossos dias, passam despercebidas e que são tão importantes”.
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