Olga e Cafundó competem em festival de cinema de Viña del Mar

Dois filmes brasileiros disputam um prêmio no XVII Festival Internacional de Cinema de Viña del Mar, que teve início neste sábado, dia 8, e vai até o próximo dia 15, no Chile: Olga, de Jayme Monjardim, e Cafundó, de Paulo Betti, concorrem na categoria Melhor Longa-Metragem de Ficção.

Olga narra a  história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem, Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou (Rússia), onde faz treinamento militar. É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ao Brasil, para liderar a Intentona Comunista de 1935, apaixonando-se por ele na viagem.

Já Cafundó, filme de estréia de Paulo Betti como diretor, conta a história de João de Camargo, um tropeiro saído das senzalas, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Esse choque leva o ex-escravo ao fundo do poço. Abandonado nos braços da inspiração, ele se alucina, se ilumina e é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã.

Produção nacional

Além desses dois longas, o Brasil também tem seus representantes em outras categorias. Papá, de Santiago Dellape, e Messalina, de Cristiane Oliveira, concorrem na categoria Melhor Curta-Metragem de Ficção.

Papá narra a história de um gangster homônimo de origem italiana. E Messalina gira em torno da deficiente visual Isabel que, ao atender um telefone público, passa a viver em uma fantasia.

Outros produtos verdadeiramente brasileiros encabeçam a lista dos preferidos a melhor curta-metragem de animação.

Concorrem nessa categoria os curtas Desventuras De Um Dia ou A Vida Não É …, de Adriana Meirelles; O Ditado, de Lavínia Chianello; Leve-me a Seu Líder, de Nereu Cerdeira Brasil; Três Tons Sobre o Poema de Um Pinto, de André Scucatto, e Zen ou não Zen? Essa é a Questão, dos Alunos do Espírito Santo.