OnlyFans vai proibir sexo explícito na plataforma a partir de outubro

Por - 19/08/21 às 20:20

Logotipo OnlyFansDivulgação

O OnlyFans vai deixar de exibir conteúdos pornográficos. De acordo com comunicado da empresa, a empresa vai proibir que os criadores de conteúdo postem vídeos ou fotos com conduta sexualmente explícita no site.

No entanto, os fotos e vídeos nus, desde que estejam de acordo com as políticas de uso, ainda serão permitidos.

As mudanças serão feitas devido à pressão crescente dos patrocinadores, que tentam levantar

OnlyFans tem mais de 130 milhões de usuários, mais de 2 milhões de criadores, entre profissionais do sexo, músicos e influenciadores a usaram para cobrar dos fãs o acesso exclusivo a fotos, vídeos e outros materiais.

Todos eles juntos conseguiram ganhar mais de US$ 5 bilhões desde seu início, em 2016, mas a plataforma está tentando levantar dinheiro de investidores externos.

A mudança, anunciada na quinta-feira, é parte das mudanças da empresa sediada no Reino Unido “para atender às solicitações de nossos parceiros bancários e provedores de pagamentos”, confirmou um porta-voz da OnlyFans ao DailyMail.

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“Para garantir a sustentabilidade a longo prazo de nossa plataforma e continuar a hospedar uma comunidade inclusiva de criadores e fãs, devemos desenvolver nossas diretrizes de conteúdo”, afirma a assessoria do site, dizendo que fornecerá mais orientações sobre a nova política em breve.

A mudança da política para os criadores de conteúdo vem da reputação da empresa como um site de conteúdo adulto e caiu na zona “proibida” de muitas empresas de capital de risco, que têm regras contra o investimento em tais aplicativos e sites.

O anúncio desta quinta-feira vem um dia depois do OnlyFans anunciar um novo aplicativo “adequado para o trabalho” que permite que as pessoas compartilhem conteúdos sem nudez sobre tópicos como preparação física, bem-estar e culinária.

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A CRIAÇÃO DO ONLYFANS

A OnlyFans foi fundada como uma espécie de versão paga do Facebook ou Instagram, onde influenciadores e celebridades de todos os escalões cobram uma taxa mensal dos seguidores – geralmente entre 3,5 (R$ 24) a 15 libras (R$ 104) – para dar acesso as suas postagens pessoais.

Embora muitos desses feeds contenham filmagens inofensivas, como aulas de ginástica ou vídeos de culinária, a grande maioria dos geradores de conteúdo do OnlyFans oferece para seus assinantes uma transmissão regularmente atualizada com filmes e imagens sugestivas ou sexualmente explícitas, estilo fortemente combatidos pelos órgãos reguladores da internet.

Cada influenciador conta com uma divisão de lucros bem atraente. A OnlyFans fica com 20% de todas as receitas e repassa os 80% restantes aos criadores de conteúdo.

A plataforma se transformou em um fenômeno de crescimento quando o número de criadores aumentou de 348 mil para 1,6 milhão, de acordo com arquivos recentes da “Companies House”, órgão regulador dos negócios no Reino Unido.

Segundo dados da própria empresa, o número de usuários saltou de 13 milhões para 82 milhões de pessoas, em 187 países diferentes. Com essa quantidade de usuários a plataforma gerou uma receita de 1,7 bilhão de libras.

A empresa mãe da OnlyFans é sediada em Londres e sua razão social é Fenix International Limited. Ela conta com apenas 27 funcionários e em 2020 declarou lucro de 42 milhões de libras no ano, além de um saldo bancário 204 milhões.

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