Oruam é transferido para cela coletiva em Bangu. Saiba detalhes!
Por Flavia Cirino - 05/08/2025 - 12:53

O cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, trocou a cela individual por uma coletiva na Penitenciária Serrano Neves, localizada em Bangu, Zona Oeste do Rio. A mudança aconteceu na semana passada, logo após uma nova audiência de custódia realizada na segunda-feira, 4 de agosto.
Por que Oruam é réu por tentativa de homicídio?
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a transferência seguiu critérios técnicos definidos pela administração da unidade. A penitenciária, também chamada de Bangu 3 A, abriga detentos comuns, mas não mantém lideranças de facções criminosas.
A Seap informou que o procedimento ocorre de forma rotineira após avaliações internas. A realocação de presos para celas coletivas faz parte do protocolo padrão, de acordo com as diretrizes da gestão penitenciária.
Oruam responde por sete crimes e já é réu
Oruam se apresentou voluntariamente no dia 22 de julho, após a Justiça do Rio emitir um mandado de prisão preventiva contra ele. A Polícia Civil o acusa de ter impedido, na noite do dia 21, a apreensão de um adolescente suspeito de tráfico e roubo.
Durante a abordagem, de acordo com os investigadores, o cantor e outras pessoas reagiram de forma agressiva. A lista de acusações inclui tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.
No dia 30 de julho, o rapper e seu amigo Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira passaram a responder também por tentativa de homicídio qualificada.
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De acordo com a denúncia, após os policiais apreenderem o menor, Oruam, Willyam e outros envolvidos — ainda não identificados — teriam lançado pedras de até 4,85 kg da varanda da casa do cantor, que fica a 4,5 metros de altura. Um dos agentes foi atingido nas costas, e outro só conseguiu evitar o impacto ao se proteger atrás da viatura.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que os denunciados assumiram o risco de matar, agindo com dolo eventual. A defesa do artista, por sua vez, alega ausência de provas materiais ou periciais que sustentem a versão da acusação e afirma que a conduta dos agentes demonstra que não havia ameaça real de morte no momento da ação.
É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino

























