Osmar Prado, intérprete do Velho do Rio, detona Bolsonaro: ‘Tem que ser posto pra fora’
Por Flavia Cirino - 29/06/22 às 11:00
Responsável por personagens icônicos das novelas como o Tabaco, de “Roda de Fogo” (1986); Sérgio Cabeleira, em “Pedra Sobre Pedra” (1992); o Tião Galinha, de “Renascer” (1993); o coronel Epaminondas Napoleão, de “Meu Pedacinho de Chão” (2014), entre outros, Osmar Prado vibra com a repercussão do Velho do Rio, no remake de “Pantanal”.
Ele destacou, em entrevista ao jornal O Globo, que o personagem mítico atrai o público por conta da sensibilidade e engajamento com as causas ambientais.
“O Velho do Rio prega a libertação da ganância para fazer do mundo um lugar cooperativo e solidário. Uns chamam isso de humanismo cristão, outros chamam de comunismo, outros de socialismo. Não existe uma saída para o mundo que não seja se tornar um espaço solidário, humano, protetor daquilo que a Terra nos dá de forma tão abundante”, disse ele, voraz defensor da democracia.
Ao jornal, Osmar Prado ainda chamou atenção para o momento pré-eleitoral que o Brasil vive. Simpatizante da esquerda, o artista manifestou seu repúdio ao governo Bolsonaro.
“Nós temos eleições em outubro, e eu espero que votem pela democracia, se unindo ao que aconteceu na Colômbia, no Chile, na Bolívia e na Argentina. Esse governo tem que ser posto para fora no voto e sem agressão, fazendo valer a urna eletrônica”, afirmou.
OSMAR PRADO COMENTA BRIGAS EM ‘PANTANAL’
Recentemente, a revista Veja informou que Osmar Prado estava sendo alvo de queixas por parte do elenco mais jovem de “Pantanal”, que o acusava de ser “autoritário” e dono de um “temperamento difícil”.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o ator de 74 anos fez questão de justificar as supostas brigas,
“Não tive problemas. Na verdade, nós tivemos alguns embates. Eu, por exemplo, sou um ator que cobro muito porque estudo. Quando tenho cena para gravar, sei de cor e salteado o texto. Alguns deles não têm esse cuidado. A minha cobrança é para que a cena seja bem-feita.
O artista reclamou que foi denunciado por ter comportamento de estrela, ser ignorante e agressivo. Ele reforçou que, caso as acusações fossem reais, o denunciante teria “mostrado a cara”. “Eu conversaria e pediria desculpas, se tivesse agido errado. O que não aconteceu. Com 74 anos de idade e quase 60 anos de carreira, eu vou me comportar como estrela? Tenho plena consciência da minha importância e desimportância em qualquer processo artístico”, disse.
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É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino