Pai de Jade Picon denuncia jovem que o acusou de apologia ao nazismo

Em 2022, a influenciadora Jade Picon entrou no Big Brother Brasil, e logo os telespectadores começaram a investigar detalhes de sua vida pessoal e familiar. Entre as descobertas, chamou a atenção o logotipo da empresa de seu pai, Carlos Picon.

A marmoraria Pantanal, fundada em 1982, foi alvo de polêmicas nas redes sociais, quando internautas apontaram uma semelhança entre o logotipo da empresa e uma suástica.

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A semelhança do símbolo gerou revolta, especialmente no Twitter, onde usuários começaram a vasculhar outros possíveis indícios de simpatia ao nazismo. Um dos apontamentos foi o uso do número 88 no site da empresa, considerado por alguns uma referência à saudação “Heil Hitler”. O estudante de TI e bancário Bruno Leite foi um dos usuários que decidiu formalizar uma denúncia contra Carlos Picon no Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por apologia ao nazismo. Outros internautas também realizaram denúncias de forma anônima.

Investigação e arquivamento

De acordo com o F5, da Fola de São Paulo, o Ministério Público acolheu a denúncia e abriu uma investigação, mas o inquérito foi arquivado por falta de provas. De acordo com o órgão, a semelhança entre o logotipo e a suástica não era suficiente para comprovar qualquer intenção de apologia ao nazismo por parte de Carlos Picon.

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Com o arquivamento do caso, Carlos Picon decidiu tomar uma medida legal contra Bruno Leite, prestando queixa-crime por denunciação caluniosa. O crime de denunciação caluniosa, previsto no artigo 339 do Código Penal, se refere à iniciativa de acusar alguém injustamente, sabendo de sua inocência.