Pais de repórter seqüestrado acompanham o caso em São Paulo

Por - 13/08/06 às 12:40

OFuxico / Fotomontagem

Os pais do repórter Guilherme Portanova, a advogada Elizabeth e o médico Milton Portanova já estão em São Paulo, para acompanhar o desfecho do seqüestro do filho. A família do rapaz, que trabalhava na Globo há apenas oito meses, é de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Eles desembarcaram na capital paulista ainda no sábado, por volta das 16h, depois de terem sido informados sobre o acontecido pela própria TV Globo.

Segundo informações do Globo Online, um amigo da família, que não quis se identificar, disse que a mãe do rapaz teme que o seqüestro de seu filho esteja relacionado com as últimas ondas de atentados contra forças de segurança, prédios públicos e alvos civis, em São Paulo.

“Ela está confiante de que ele vai aparecer e acredita que os bandidos tenham feito isso para dar um susto”, disse o jovem.

As passagens e a estada dos pais do repórter na capital paulista estão sendo custeadas pela TV Globo, que tem se empenhado em resolver o caso.

Auxiliar da Globo presta depoimento de madrugada

O auxiliar técnico da TV Globo, Alexandre Coelho Calado, prestou depoimento durante a madrugada de hoje, na Delegacia Anti-Sequestro, em São Paulo. Ainda segundo informações do Globo Online a polícia não divulgou o teor do depoimento e continua mantendo sigilo sobre o caso.

Ainda de acordo com o jornal, os policiais, no entanto, continuam descartando a possibilidade de ser do jornalista Guilherme Portanova, um corpo carbonizado encontrado no Jardim Boa Vista, zona sul de São Paulo, nesta madrugada.

O repórter, no entanto, continua desaparecido. Ele e o técnico foram levados por homens armados na manhã deste sábado, em uma padaria na zona sul, próximo à emissora. Calado foi solto por volta das 22h, com uma fita entregue pelos seqüestradores. Os criminosos afirmaram que só libertariam o repórter após a exibição da fita.

De acordo com o diretor de jornalismo da empresa, Luiz Cláudio Latgé, a decisão de exibir a fita foi muito difícil. Ele disse que a empresa não queria abrir um precedente, mas que a vida do repórter estava em primeiro lugar. A fita foi ao ar, por volta de meia noite.

Até o fechamento desta matéria Guilherme Portanova ainda não havia aparecido.

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