Paolla Oliveira relembra criação severa do pai

Por - 02/09/19 às 16:44

Divulgação

A Revista 29HORAS do mês de setembro (que já está disponível gratuitamente nas salas de embarque e desembarque dos aeroportos de Congonhas, em SP, e Santos Dumont, no RJ), trouxe entrevistas exclusivas com Paolla Oliveira (edição de São Paulo) e Alok (edição do Rio de Janeiro).

Na edição paulistana, Paolla Oliveira conta sobre a criação que obteve, aprendendo a valorizar o trabalho com 14, 15 anos, entendo a importância de se dedicar totalmente ao que faz.

“Desde os 14, 15 anos, eu voltava da escola, estudava um pouco e ia ajudar na confecção dos meus pais. Por que eu sou tão dedicada hoje e me saio bem no que faço? Porque eu aprendi a dar valor a isso cedo”, diz.

A intérprete de Vivi Guedes conta como ser filha de um pai ex-policial militar contribuiu para uma criação mais severa.

“Lá em casa não tinha muita conversa. Era muito claro quem mandava, quem obedecia, tudo muito militar. A criação dos quatro filhos foi muito dura, mas não sem amor”, relembra, afirmando querer se tornar “uma versão melhorada” dos pais.

“Quero que as pessoas em volta possam resolver coisas com o diálogo. Eu tento passar para os meus pais ensinamentos que nos tornam melhores. Esse é o caminhar equilibrado da vida”.

Por conta dessa severidade, Paolla teve dificuldade de ingressar na carreira artística.

“Fiz um booking com fotos minhas e ele perguntou o que era aquilo. Aí tive ajuda da minha mãe, que foi muito guerreira e enfrentou devagarzinho, com calma, a situação naquele ambiente militar. Fui fazendo um trabalho aqui, outro ali, e quando meu pai percebeu já sentia orgulho da minha opção. Hoje é fã, o primeiro a elogiar, fica feliz com as minhas conquistas. E eu fico feliz de ter trazido, com persistência, o velho José Everaldo para o mundo das artes”, conta, revelando ter usado seu pai como inspiração para compor a personagem Jeisa, a policial de A Força do Querer.

Já Alok, o dj brasileiro mais escutado no mundo, falou um pouco de sua carreira, inclusive de momentos embaraçosos, como quando foi vaiado em Portugal.

“Aconteceu de eu estar tocando e abrir um buraco na pista, a galera perder o interesse. Na minha primeira vez em Portugal, saí vaiado. Eu aprendi. Hoje vou lá e fica tudo lotado. Fui muito à China, lá muda tudo. Não dá pra impor o que a gente acha certo para outra cultura, tem que ter versatilidade e ler a pista. A escolha das músicas que funcionam em um lugar pode fracassar totalmente em outro”, disse.

Alok faz parte de diversos projetos de âmbito social, como por exemplo o Fraternidade sem Fronteiras e Vila da Esperança, além de estar em um projeto que visa arrecadar dinheiro para levar água à região semiárida do Nordeste.

“Gosto de participar. O lado DJ é uma ferramenta para fazer esta outra parte. Não falo isso numa dimensão religiosa. Falo de equilíbrio, de plantar e colher. O universo tem um caminho a seguir”, fala.

O Dj está esperando seu primeiro filho, e foi questionado sobre os efeitos que o bebê é capaz de trazer para sua agenda profissional.

“Tenho um time muito bom para cuidar das coisas no trabalho e um time melhor ainda dentro de casa. Estou tranquilo porque sei que a minha mulher será uma mãe incrível”.

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A atriz Paolla Oliveira

Paolla Oliveira na foto de capa da Revista 29HORAS

O Dj Alok

Alok com crianças na África durante uma ação social

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