Paolla Oliveira sobre cenas de nudez: ‘Não tenho vergonha’

Na última quarta-feira (27), Paolla Oliveira participou de uma live promovida pelo Canal Brasil por meio do Instagram.

A atriz está passando o período de quarentena em sua residência no Rio de Janeiro, acompanhada de uma tia e do namorado Douglas Maluf.

"O coração pode estar bem, sozinho ou acompanhado. O meu está acompanhado e feliz", disse ela.

Trabalho

Na transmissão, a artista também comentou sobre trabalho e falou que tem dificuldade em conseguir certos papéis.

"Muitas vezes as pessoas têm uma imagem errada de mim e não me convidam para viver certos personagens. Será que a Paolla Oliveira topa ficar feia? Será que a Paolla Oliveira aceita parecer mais velha? Cria-se uma imagem em torno do meu nome. Ela é grande, não vai querer fazer esse trabalho. Aí, sou eu que tenho que falar que quero fazer. Com Danny Bond (sua inesquecível personagem na série Felizes Para Sempre, da Rede Globo) foi assim. Tive que brigar", contou.

Paolla também revelou que gosta de desafios na carreira.

"Gostaria de fazer algo que ninguém me imaginaria fazendo", afirmou.

A musa também revelou que ela já sofreu diversos julgamentos por fazer personagens com altas doses de sensualidade. Ela não se importa, e acredita que as pessoas deveriam é ter pudor sobre as coisas ruins que estão acontecendo agora, em especial no Brasil.

"Muitas vezes fui questionada: 'você faz muitos papéis assim'. Mas as pessoas não sabem dos outros que eu recusei. Eu fiz essas escolhas. Se a tua sensualidade ajudar a contar aquela história é válido. Não tenho vergonha nem pudor", dispoarou ela.

Pressões

Durante a conversa, outro assunto que não ficou de fora foi a grande pressão estética sofrida pela maioria das mulheres.

"Já perdi trabalho por causa do meu biotipo. Fui muito de deixar levar e ser pressionada por estereótipos e cobranças", disse.

Por fim, Paolla Oliveira falou da grande pressão que sofre para ser mãe. A atriz já congelou seus óvulos pensando no futuro.

"Já me cobraram tanto isso que uma hora me senti insensível, quase cruel. A gente cai nessa pressão, não tem jeito. A maternidade é um gesto tão lindo que não deve ser imposta. Me reservei o direito de ter esse tempo", disse.

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