Para súditos, discurso da Rainha foi mensagem de esperança

Esta semana, em seu discurso anual de Natal e fim de ano, a rainha Elizabeth II, de 94 anos, deu uma mensagem de esperança em tempos tão difíceis que nos tocou viver por conta da pandemia do coronavírus. Desta vez, em sua mesa, ela decidiu só deixar uma foto do  marido, o duque de Edimburgo, Príncipe Philip, de 99 anos.

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“Dirijo-me a vocês em um momento desafiador. É um momento de perturbações na vida deste país, que trouxe sofrimento, muitas dificuldades econômicas, e a todos nós enormes mudanças em nosso cotidiano”, começou dizendo. 

"Mas apesar do fato de que este ano a pandemia nos manteve longe, também nos ajudou a chegar mais perto. Minha família e eu fomos inspirados pelas histórias de pessoas que se ofereceram em suas comunidades, ajudando os mais necessitados (…) no Reino Unido e em todo o mundo, as pessoas têm sido capazes de lidar com desafios e dificuldades deste ano e isso me enche de orgulho. Gostaria de agradecer em particular aos jovens pelo papel que desempenharam", disse Sua Majestade. 

"Para muitos, este ano será tingido de tristeza. Alguns lamentam a perda de alguém que amam, enquanto outros sentem falta de seus amigos e familiares por estarem longe deles por segurança, quando a única coisa que realmente todos queremos neste momento é um abraço ou que nos dêem a mão”, afirmou. 

“Se você é um deles, saiba que não está sozinho e que minhas condolências e orações estão com você”, disse a Rainha Elizabeth II. 

A imprensa inglesa se deu conta de que ela usou este ano o broche Courtauld Thomson Scallop-Shell, que pertenceu à sua mãe, a Rainha Elizabeth, usado por ela em seu aniversário de 100 anos em junho de 2000. 

William para Rei

Parece que os súditos ingleses querem mesmo é que o Príncipe William herde a coroa ao invés do pai, o Príncipe Charles, e segundo o jornal Daily Mail, a rainha Elizabeth II está  totalmente de acordo com isso. Uma fonte da colunista real Sarah Vine revelou que a monarca inglesa 'concorda' em permitir que o príncipe William e Kate Middleton se apoderem do trono, devido a sua 'forte reputação'. 

Essa afirmação foi apresentada por Vine em seu artigo para o jornal, onde ela falou sobre a recente turnê dos Duques de Cambridge e a incrível popularidade que eles têm. 

"Foi uma aula magistral sobre como a realeza pode continuar relevante na era moderna, e sua popularidade aumentou devido a isso… O duque e a duquesa são uma recordação de tudo que é bom sobre a coroa britânica e a União", justificou. 

"Esse é um casal que facilmente teria passado a pandemia escondido em um de seus vários palácios, comendo creme de limão e pedindo aos empregados que trouxessem mais ovos de codorniz, mas em troca, eles se mostraram disponíveis, e não como uma espécie de gota de chuva, tipo 'olhem, não sou eu', como fizeram Harry e Meghan, que preferiram expressar seu compromisso com uma nação devastada pela COVID, desde o conforto de sua mansão de US$ 14 milhões na Califórnia, mas sim de modo altruísta e palpável", disse Sarah Vine. 

Não é de hoje que a imprensa inglesa comenta que William deveria herdar o trono para dar um ar mais moderno à monarquia.