Participação de T.O.P em ‘Round 6’ gera polêmica e aumenta buscas sobre o rapper sul-coreano

A segunda temporada da série “Round 6”, produção sul-coreana de maior sucesso da Netflix, estreou no final de 2024. E trouxe o rapper Choi Seung-hyun, conhecido como T.O.P, em um dos papéis principais. Aos 37 anos, o ex-integrante do Bigbang retorna ao entretenimento após anos de afastamento.

Criador de ‘Round 6’ abre o jogo sobre dinheiro

T.O.P alcançou fama global como membro do Bigbang, um dos grupos de k-pop mais influentes. No entanto, em 2017, ele acabou condenado a dez meses de prisão por posse de maconha, substância proibida na Coreia do Sul.

Após o escândalo, ele deixou a carreira musical e foi “cancelado” na indústria. Na época, o rapper declarou: “Sinto muito por decepcionar meus fãs e o público. Farei o meu melhor para começar do zero e não cometer o mesmo erro novamente.”

Logo após o indiciamento, T.O.P surgiu inconsciente devido a uma overdose de remédios, o que gerou grande repercussão. Sua escalação para “Round 6” gerou críticas na mídia sul-coreana, que questionou a escolha de um ator envolvido em escândalos. Por outro lado, fãs do k-pop celebraram a aparição de T.O.P no trailer da nova temporada.

Polêmica de reflete desafios de T.O.P.

Na série, T.O.P interpreta Thanos, um rapper famoso que entra nos jogos devido a dívidas com criptomoedas. O personagem possui características que lembram o vilão da Marvel, como cabelo roxo e unhas pintadas nas cores das joias do infinito.

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O criador da série, Hwang Dong-hyuk, comentou a escolha do ator: “Ele teve muita coragem, de certa forma, para interpretar um personagem, especialmente alguém que compartilha muitas similaridades que são bem negativas para ele como pessoa também.”

Desde o lançamento da temporada, a busca por informações sobre T.O.P disparou no Brasil, segundo o Google Trends. Após 16 anos como integrante do Bigbang, T.O.P deixou o grupo em 2022. O Bigbang hoje conta com apenas três membros, enquanto outro ex-integrante, Seungri, foi preso em 2019 por incitação à prostituição e apostas ilegais.

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