Paul McCartney diz que compor é terapia
Por Redação - 01/10/13 às 14:05
Paul McCartney acredita que compor músicas é como uma terapia. O ícone, de 71 anos – que foi condecorado por seus serviços prestados à música – admite que alguns de seus sucessos, como Yesterday e Calico Skies, foram escritos quando ele estava passando por um momento emotivo em sua vida porque as letras o permitiram libertar o 'demônio' de dentro dele.
"Acho que é tão bom quando você está em um período mais escuro, o bom é que [as músicas] são seu psicanalista, é sua terapia, e você sabe que temos muitas histórias – todo mundo que escreve, tem", disse ele.
"Superar quando você está realmente triste por alguma coisa e colocar isso na sua música – você se liberta desse armário, e já pensa: 'me sinto melhor'. Você realmente exorciza o demônio. É um dos prazeres de escrever músicas".
O líder dos Beatles admite que ele vive para a correria que enfrenta depois de escrever uma música boa, porque isso o permite lidar com as emoções negativas e vê-las em uma diferente perspectiva.
"É como você escrever seu sonho ou alguma coisa assim, e é um efeito físico quando você vê que critou uma mágica de novo, tirando o coelho da cartola, 'De onde aquilo veio?'. Nossa! É um sentimento muito bom", explicou ele.
Recentemente, o cantor revelou que acredita que a fama force as pessoas a mudarem. O ícone da música, de 71 anos – que, recentemente, foi considerado o compositor mais bem sucedido da história do Reino Unido – admite que estar sempre na mira dos holofotes pode fazer com que as estrelas fiquem perdidas, mas ele tenta manter sua cabeça no lugar se lembrando de como ele era antes da fama.
"É muito importante para mim pensar lá atrás [como eu era]. Porque com a fama, acho que seu maior problema é que você cresce fora da sua pele antiga, e você vê as pessoas enlouquecerem porque não há mais nada em que se ampararem", disse ele à revista Mojo.
"Então eu adoro pensar no passado. Se você conversa com alguém sobre os Beatles, ou Wings, ou, mais particularmente, sobre quando você era uma criança, eu adoro trazer essas memórias à tona".
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