Paulo Gustavo sobre se reinventar: ‘O jogo nunca está ganho’

Por - 08/10/15 às 13:00

Reprodução Instagram

Paulo Gustavo está no auge! Teatro, cinema, televisão, e um talento inegável, o humorista vem conquistando cada vez mais fãs e surpreendendo com sua criatividade e veia artística.

Em menos de uma semana de estreia de Vai que Cola – O Filme, o longa já atingiu mais de um milhão de espectadores no cinema. Em entrevista ao site OFuxico, Paulo falou da experiência de estar fazendo sucesso em todos os meios, o que espera para o futuro e contou algumas curiosidades sobre o Paulo por trás do artista.

“Minha próxima meta é fazer com que o Minha Mãe é Uma Peça 2 seja um sucesso. Vou fazer o filme do 220 Volts, que é um projeto meu de anos, sou louco para fazer desde a época que eu estreei no Multishow. Porém, minha meta principal é ter saúde sempre para poder cumprir minha agenda que é bem pesada, com gravação durante a semana, turnê nos finais de semana. Sou um cara que nunca paro, nunca acho que o jogo está ganho, estou sempre correndo atrás de novos projetos, tentando me reinventar como artista, como ator, tentando escrever coisas legais e apresentar uma coisa legal para o meu público. Sou um cara muito agitado, muito hiperativo, e acho que vou ser assim até quando eu achar que eu estou bem cansado, e isso só vai acontecer quando eu estiver bem mais velho, acho que esse é o momento de aproveitar e curtir”, afirma ele.

Paulo também costuma unir amizade e trabalho. Sempre cercado por amigos, a maioria dos atores com os quais contracena, já eram seus grandes amigos antes mesmo da fama aparecer em sua vida.

“Trabalhar com Fiorella e Samantha, por exemplo, sempre esteve nos meus planos. Eu amo a Samantha, a gente se conhece desde os 18 anos, nos conhecemos em Niterói, foi ela quem me colocou pilha para fazer teatro, quando viu que eu tinha vontade de ser ator. Depois conheci a Fiorella pelo Bruno Gagliasso e pela Giovanna Ewbank e a gente ficou super amigo. Quando ela fez teste para entrar no Vai que Cola, para ser a “gringa”, ela me contou e eu liguei na hora para o Multishow desesperado e disse que tinha que ser ela. Ela tinha arrasado no teste e fiquei muito feliz. Da mesma forma acontece com o Marcus Majella, a gente está desde 220 Volts juntos, estudamos na CAL (Escola de atores de Laranjeiras), na mesma turma, e eu gosto de trabalhar com os amigos, de ser generoso sempre, pois acredito que isso volta para gente”.

Porém, nem só de trabalho vive um dos grandes nomes do humor brasileiro. Gente como a gente, Paulo confessa que gosta de fazer as coisas mais normais do mundo em seu tempo livre, como dirigir e passear. Além disso, são nesses momentos que ele enc0ontra inspiração para seus personagens.

“Gosto de ficar em casa, ver TV, escutar música, é uma coisa que faço muito, amo dirigir sozinho, não tenho motorista, eu que vou com meu carro para cima e para baixo, dirigir para mim me dá uma sensação de liberdade, quase uma terapia, adoro ficar no carro sozinho, escutar música…adoro passear na rua, hoje mesmo andei por Ipanema com a minha arquiteta, a gente estava procurando uma poltrona, adoro andar, ver as pessoas e eu tiro a minha inspiração da vida real, do dia a dia, por isso gosto de ir na padaria, no mercado, gosto de ver o vendedor falar. Por exemplo, os meninos da farmácia aqui do lado da minha casa sempre falam alguma palhaçada, eles têm um jeito engraçado e irreverente de ser. Os personagens têm um pouco das características de todo mundo. Claro que na comédia coloca-se uma lente de aumento, mas sempre busco fazer uma personagem da vida real, nunca é uma ficção, eu tiro sarro do cotidiano”, finalizou ele.

Sucesoo em tudo que faz, Paulo tem ainda talento se sobra para dividir com o Brasil e o mundo. Natural, simpático e querido por todos, o público está longe de ser sua criatividade e atuação brilhante acabarem.

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