Paulo José leva Grupo Galpão dos palcos para a telona

Com produção executiva de Paulo José e direção de Kika Lopes e André Amparo foi lançado na noite de quinta-feira, 29, o documentário Grupo Galpão, que conta a história de um dos mais importantes grupos de teatro do Brasil da atualidade.

Nascido em Belo Horizonte, no ano de 1982, o Galpão despertou a atenção por suas montagens de rua e logo no ano seguinte seu trabalho ultrapassou as montanhas mineiras, ganhando as principais capitais do Brasil: Rio e São Paulo.

De lá para cá, foram várias viagens ao exterior, troca do teatro de rua pelo palco e passagens de alguns diretores que ajudaram a fazer a fama do grupo, como é o caso de Gabriel Vilela e atualmente Paulo José, que se encontra com os mineiros no final da década de 90.

No Cine Odeon-BR, Cinelândia, no centro do Rio, Paulo José e os diretores receberam amigos e ele contou que, desde 1994, Kika Lopes tinha a pretensão de levar para a telona a história do Galpão.

“Chegamos ao fim de uma jornada muito grande. O filme retrata a história do grupo que tem 24 anos de trabalho ininterrupto e de qualidade. Quero estar perto do Galpão a vida toda”, resume Paulo José.
Paulo Betti correu de um outro compromisso – a inauguração do Caixa Cultural – a tempo de assistir ao filme do grupo do qual é fã de carteirinha.

“Nunca trabalhei com o Galpão, mas acompanho a trajetória do grupo e admiro demais tudo o que essa rapaziada faz. Já trabalhei algumas vezes com a Kika Lopes que é uma das diretoras do documentário, que também é um excelente figurinista. Aliás, atualmente estamos no mesmo trabalho. Ela é responsável pelo figurino do filme A Casa da Mãe Joana, do Hugo Carvana, que ainda estamos rodando no Pólo de Cinema e Vídeo, aqui no Rio. E o Paulo José sempre foi um de meus ídolos”.

A turma da geração mais jovem foi representada por Fernanda Freitas e Úrsula Corona. Elas estavam curiosas por conhecer a história do grupo que existe antes mesmo de as duas terem nascido.

Ambas, depois de atrizes, já tiveram a oportunidade de assistir a algumas montagens do Galpão, como a última que foi apresentada no mês de maio, no Rio, intitulada Um Homem É Um Homem, sob a direção de Paulo José.