Paulo Vilhena está com sintomas do coronavírus: ‘Calafrios’

Por - 31/03/20 às 20:02

Reprodução/Instagram

Mais um famoso, infelizmente, na mira da Covid-19. Paulo Vilhena apresentou sintomas que o faz desconfiar que possa estar com o novo vírus. Porém, o ator decidiu não procurar ainda ajuda em um hospital, para não correr o risco de contaminar outras pessoas, caso o teste dê positivo.

"Dentro da situação em que estou sem me sentir mal nem debilitado, não vi necessidade de sair de casa e colocar outras pessoas em risco. Não fiz o teste. Estou tentando fazer em casa, mas está difícil. Sigo isolado, esperando passar os 14 dias recomendados", comentou ele em entrevista ao site Gshow.  

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O artista falou ainda quando começou a sentir-se mal:

"Estava voltando de Santos quando senti uma dor em cima dos olhos e uma moleza no corpo, uns calafrios, sensação de febre. Fiquei assim durante uns dois, três dias. Depois, tive perda de olfato e paladar”, disse.

Paulinho ainda completou:

"Um amigo médico que testou positivo (para o novo coronavírus), falou que é bem possível que eu tenha contraído", revelou.  

Ele disse que vem tentando manter o equilíbrio para não cair no desespero:

"Converso com médicos que me tranquilizam. Nos primeiros dias, como a gente não tinha muita informação, deu um susto, mas não posso me desesperar, me abalar a ponto de sair correndo para um hospital. Mantenho o controle emocional ouvindo muita música e abraçando a Conceição, rezando pela recuperação do mundo”, finalizou.

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Coronavírus no Brasil

 

O coronavírus teve uma disseminação bastante rápida. No Brasil, muita gente já foi infectada e há muitos registros de mortes.

No país foi decretado estado de emergência e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.

Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.

China e Coréia do Sul

 

A China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior. A Comissão Nacional de Saúde informou que os casos da China envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.

A Coreia do Sul também teve uma queda em relação a novos casos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) seguem acompanhando todos os casos.

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O que é o Coronavírus

 

O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.

São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.

Como o coronavírus começou a circular

 

O novo coronavírus começou a circular na China em 2019, ganhando um nome temporário de 2019 n-Cov. Depois, ocorreu o “batismo” oficial: SARS-CoV-2, sigla do nome completo em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (em tradução livre: Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus).

De acordo com uma pesquisa, 80% dos infectados são leves e a taxa de mortalidade está entre pessoas idosas. Isso além de portadores de outras doenças, principalmente as cardiovasculares, que podem contrair a versão crítica da Covid-19.

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