Paulo Zulu volta de Bali em voo fretado: ‘Fiquei grato’

Por - 28/04/20 às 19:50

Reprodução/Instagram

Paulo Zulu tão cedo não esquecerá sua última viagem a Bali. Acostumado a pegar altas ondas na região, contudo, por conta do surto do novo coronavírus, ele e a namorada que retornariam somente em 16 de maio, puderam antecipar a vinda, graças a um voo fretado pelo Itamaraty.

O modelo chegou ao Brasil no último dia 22 de abril.

“Minha passagem foi cancelada e não havia uma data para voltar. Até pensei em ficar por lá e esperar passar”, iniciou ele, que agradeceu o repatriamento, em seu Instagram.

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“A gente ainda não tinha a quarentena, mas já se falava em casos de coronavírus, então, decidi ir pra lá logo. E isso começou a alarmar a população, as praias foram fechadas, os templos e parques também. Até conseguia passar por trilhas para chegar a algumas praias, mas não iria burlar a lei de um lugar que eu amo tanto. Pegava a moto, dava um giro, olhava o mar de longe e depois fazia umas pranchas com um amigão que mora lá há anos. Nada de tão diferente, porque as coisas em Bali são bem simples. Como as notícias chegavam muito truncadas, e a população ainda é muito desinformada, achavam que os turistas estavam levando o vírus até eles. Até porque, turista ou leva dinheiro ou leva doença. Então, mesmo usando máscara, as pessoas mandavam a gente voltar para casa, para o nosso país”, descreveu.

O ator viajou com a namorada, Elaine Quisinski, no início de março.

“A Elaine estava de boa, eu também, mas ficar lá sem previsão de volta não daria. Liguei para o consulado 11h, ao meio dia recebi a confirmação de lugar no voo e às 18h estávamos no aeroporto”, diz ele, que levou mais de 24 horas para pousar no Brasil: “E, ao chegar, ninguém recomendou quarentena, isolamento, nada. Mediram nossa temperatura no aeroporto e só. Pedi para fazer teste e disseram que não tinha disponível. Aí fica difícil”, falou ele.

De volta ao país de origem, Paulo Zulu completou:

“Não penso que vou morrer ou que eu precise de medidas extremas. A doença vem de dentro para fora. Sempre mantive uma vida saudável e a positividade. Tive Malária e sobrevivi. Não é um vírus que vai me matar. Independentemente de lado, esquerda, centro, direita, a gente tem que reconhecer que alguém pensou em resgatar seu povo. Como brasileiro, fiquei muito feliz e grato. E não fizeram isso porque era o Paulo Zulu. Entrei naquele avião como o Paulo César”, concluiu o relato.

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