Pérola Farias adianta os rumos de Giselle, em Páginas da Vida

Para pegar o clima do personagem Giselle, que passou a interpretar na segunda fase de Páginas da Vida, a estreante Pérola Farias contou com um trunfo adotado pelo diretor Jayme Monjardim. A atriz assistiu a várias gravações da primeira fase da novela, enquanto a personagem era interpretada pela pequena Rachel de Queiroz.

“Foi muito boa essa experiência. Ela me ajudou a ter segurança na hora de pegar o bonde andando”, brinca, sem qualquer afetação por já ter se tornado uma celebridade, depois que o romance a la Romeu e Julieta de Giselle e Luciano (Rafael Almeida) caiu nas graças dos telespectadores.

Paixão e fama

Sobre o romance criado por Manoel Carlos para o casal, Pérola adianta que o mesmo será um combustível para Giselle passar a gostar de balé, atividade que fazia obrigada pela mãe, Ana (Deborah Evelyn). E a atriz acredita que fora da ficção, uma paixão adolescente pode influenciar no gosto por determinadas coisas.

“O Luciano vai despertar na Giselle o interesse pela dança, ao ponto de ela se dedicar e vir a dançar no Municipal. Os dois vivem um amor romântico, uma paixão de Romeu e Julieta. Ela é a primeira pessoa por quem o Luciano se apaixona e a Giselle também. Acho que nesses casos, um influencia no gosto um do outro também na vida real. É importante os pais acompanharem de perto, como vai acontecer na novela com a Ana, que irá apoiar o namoro da filha com o rapaz, porque a influência dele é boa.”

Amor pelo teatro

Aos 15 anos, Pérola gosta muito de teatro, cinema e dança. Ao contrário da personagem, ela faz balé clássico por gostar e não porque é influenciada pelos pais ou por um namoradinho. A jovem atriz vem convivendo naturalmente com a fama instantânea. Aluna da 8ª série do ensino médio do Colégio Pinheiro Guimarães, unidade da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ela conta que na escola, seus colegas continuaram a lhe tratar do mesmo jeito.

“Talvez, pelo fato de eu ser nova no colégio, porque comecei a estudar lá este ano, não tenho sentido nenhum aumento no assédio ou da curiosidade dos alunos. Quem já era minha amiga, continua sendo, e conversamos os mesmos assuntos de antes. Nem mesmo em relação ao Rafael Almeida, as meninas têm demonstrado um interesse exagerado. Perguntam o normal sobre a novela e o destino dos personagens”, garante.